Quando se diz que o bom fotógrafo tem um olhar particular sobre tudo o que está a sua volta, pode parecer que essa característica é inata. Mas, na verdade, essa percepção aguçada para o que rende uma bela imagem é algo construído. Ela é resultado de preparo, do tempo investido para adquirir conhecimento técnico e bagagem cultural. Aliás, agora que boas câmeras estão disponíveis até nos celulares, é a qualificação que separa o profissional do amador, e não mais o equipamento fotográfico.

Para quem quer avançar na carreira, de olho em alguns segmentos de mercado, os cursos Fotografia de Eventos, Fotografia de Produtos e Fotografia de Retrato são ideais. O Senac RJ também oferece periodicamente workshops com profissionais renomados, em áreas como Fotojornalismo e Moda.
No Senac RJ também há opções para quem deseja ter um entendimento mais completo dos processos envolvidos na fotografia profissional. O curso Gerenciamento de Cor, por exemplo, qualifica o aluno para executar e acompanhar todas as etapas da produção de imagens que compreendem desde a sua captura ? seja ela para fins comerciais ou autorais ? até as provas de impressão.

? Uma coisa é apontar a câmera (ou o celular) e clicar. Outra é conseguir expressar algo com uma imagem. Ângulo, luz, tudo pensado para passar um recado e captar a atenção de alguém por mais de um segundo. Isso vai além de aprender sobre os botões e a técnica. É preciso ter conhecimento em História da Arte, Estética, Teorias da Comunicação, e é isso que procuramos abordar ? aponta Mickele, doutor em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A bagagem cultural adquirida nas aulas possibilita que o aluno enxergue a fotografia de forma mais ampla, como um trabalho que tem um lado artístico fundamental. Neste contexto, Mickele exemplifica que estudar um quadro do pintor italiano Caravaggio (1571-1610) é aprender sobre luz e sombra, elementos fundamentais para uma boa foto.
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Por outro lado, é preciso estar atento às necessidades da geração atual, altamente visual e prática, acostumada à instantaneidade das redes sociais como o Instagram.
? Em 1977, a escritora Susan Sontag já dizia que a imagem seria mais importante do que a coisa em si. Nós vivemos isso hoje. A revolução da informação não é só em termos de tecnologia, mas da própria informação. Isso porque se lê cada vez menos e, com isso, a imagem ganha espaço. A cultura visual está presente até na comunicação online: em vez de palavras, muitas vezes usamos apenas emojis. Assim, conseguir uma fotografia que cause impacto em uma geração já tão visual continua a ser um desafio.

Networking e reconhecimento
Já formado em Artes Visuais e Fotografia, Leandro Souza se matriculou, em 2011, no Senac RJ porque sentia necessidade de mudar seu posicionamento profissional e ampliar a rede de contatos.
? Eu trabalhava artisticamente com imagem e queria mudar de área. O Senac RJ é uma instituição muito reconhecida, e me proporcionou muitas oportunidades depois que eu me formei. Não só na parte técnica, mas também me dando visão de mercado, de como administrar a carreira ? conta Leandro, que hoje tem em seu portfólio clientes de peso como Nike, Adidas, Google e Samsung.
Leandro acrescenta que a rede de contatos que estabeleceu nas aulas proporcionou uma conexão com o mercado da fotografia que ele não tinha antes do curso.
? Além de aprender, você melhora o seu networking, e o mercado passa a reconhecer você como um profissional ? conclui Leandro.
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