
Segundo a agência de notícias Associeted Press (AP), o juiz Michael Fitzgerald tomou essa decisão depois de 13 meses de embates no tribunal. Ele disse que a lei é ?muito clara nesse aspecto? e que não iria fechar seu tribunal para proteger a identidade da vítima. Fitzgerald alegou ainda que manter o anonimato poderia levar o júri a pensar que o tribunal estava do lado da vítima.
Filha de imigrantes mexicanos, a mulher de 30 anos alega que o anonimato é crucial para sua segurança e para o bem estar dos seus pais já idosos, que são bastante conservadores e não sabem nada sobre o processo contra a agressão sexual.
?Eu quero contar minha história para que outras mulheres saibam que elas podem denunciar casos de estupro de forma anônima e não terem o fardo de se preocupar se sua família vai descobrir?, disse a mulher em uma entrevista para a AP na semana passada, antes da decisão do juiz.
Segundo o jornal ?The Washington Post?, as duas partes do processo tinham concordado em divulgar o nome da vítima para o júri. Porém, com a decisão do juiz, a identidade da mulher também será revelada para qualquer um que tenha acesso ao tribunal, incluindo jornalistas, apesar da maior parte da mídia não publicar o nome de vítimas de violência sexual.
Rose jogava no Chicago Bulls, mas foi trocado para o New York Knicks em junho. Ele participou do NBA Global Games, no Rio de Janeiro, em outubro do mesmo ano em que teria cometido o crime.