RIO – O candidato Marcelo Crivella (PRB) fez campanha, neste sábado, com Aspásia Camargo, que foi vice de Carlos Osorio (PSDB) no primeiro turno. Após obter o apoio de Flávio Bolsonaro (PSC) e Indio da Costa (PSD) e de parte do PMDB, Crivella tenta demover os tucanos da posição de neutralidade neste segundo turno.
O candidato disse que deve aproveitar sua ida ao Senado na semana que vem para fazer articulações com o PSDB. Na terça-feira, quando deve participar de sessão na Casa, o candidato espera encontrar-se com líderes tucanos em busca de aliança. Na quinta-feira, Crivella se reuniu com Osorio para pedir apoio. Embora ainda não haja um anúncio oficial, comenta-se nos bastidores que a união já foi encaminhada.
Crivella disse que o apoio de Aspásia é um caminho para conquistar Osorio. Ele convidou a ex-deputada para participar de uma eventual administração do PRB na prefeitura. No entanto, ela não comentou se aceitaria. O candidato também não deu detalhes da área em que ela poderia atuar.
? A Aspásia foi convidada não só para me apoiar, mas para estar ao nosso lado durante essa administração. É uma voz altiva, respeitada. Uma dama que não só traz todas as belezas da ternura da mulher carioca, mas também referências intelectuais e morais da mulher brasileira ? disse o candidato durante uma caminhada no Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Confiante em atrair os tucanos, Crivella disse que o apoio de Osorio é ?alvissareiro?. Ele comentou a posição de neutralidade divulgada pelo PSDB na semana passada:
– É uma posição de neutralidade muito favorável a nós. o PSDB diss assim: “Nós vamos ficar neutros. Mas Marcelo Freixo (PSOL) não. Votos brancos e nulos também não. Então o que sobra? É o Crivella. Estou tentando trazer essa posição para uma posição ao nosso lado, caminhando conosco ? disse o candidato após uma caminhada no Parque do Flamengo, na sexta-feira.
Hoje, o senador ainda assumiu uma série de compromissos ambientais com Aspásia, que é ambientalista. Crivella se comprometeu a melhorar o saneamento e a coleta seletiva. De acordo com o documento, o candidato se compromete a aumentar a coleta em 20%. Hoje, não chega a 2%.