
A Anistia relatou ter entrevistado 31 ex-detentos e mais de 50 funcionários, incluindo da prisão, e juízes. Segundo a ONG, as execuções aconteceram entre 2011 e 2015, mas provavelmente continuam acontecendo.
“As vítimas são majoritariamente civis que se opunham ao governo”, diz o relatório. “Muitos outros detentos foram mortos após serem repetidamente torturados e sistematicamente privados de comida, água, remédios e cuidados médicos.
De acordo com a ONG, os prisioneiros incluem militares suspeitos de traição e ativistas envolvidos em protestos contra o governo. Os mortos, denuncia a Anistia, eram enterrados em grandes valas comuns, sem conhecimento das famílias.