Cascavel – Ligação ruim, falta de conexão, ou mesmo de sinal. Essas são as principais reclamações feitas ao Procon em todo o País e diz respeito às companhias telefônicas. Em Cascavel, o número de procedimentos abertos no ano passado, 1.887, representa mais de 32% do total de processos.
De acordo com dados encaminhados ao O Paraná, foram 5.830 solicitações ao longo dos 365 dias do ano passado, queda de 34% em relação ao mesmo período de 2015, quando 8.875 pessoas procuraram atendimento da coordenadoria do Procon.
Além das reclamações referentes à telefonia, os problemas com as prestadoras de serviços, como por exemplo, as operadoras de televisão, internet, Copel e Sanepar, foram responsáveis por 1.144 atendimentos em 2016.
Dentre as reclamações mais comuns estão também bancos, financeiras, assistência técnica, supermercados, seguradoras, companhias aéreas, planos de saúde e até mesmo empresas responsáveis por formaturas e fotografias.
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Segundo o Procon, no comparativo entre 2015 e 2016, somente três categorias tiveram aumento no número de reclamações: cooperativas, que passou de 25 para 29 processos, crescimento de 16%; assistência técnica, saltando de 11 para 16, aumento de mais de 45%; e as reclamações referente às seguradoras, que em 2015 foram 66 processos e no ano passado 74, crescimento de mais de 12%.
Já a maior queda no número de reclamações está no segmento de autoescola, que em 2015 foram abertos 33 procedimentos e no ano passado oito, redução de mais de 75%. Na segunda colocação estão os supermercados com 53,5% menos reclamações: em 2015 foram 56 e em 2016 foram 26.
Questionada em relação à queda nos registros, a coordenadora do Procon, Nadir Lovera, disse que ela é muito relativa. “Um dos fatores pode ser em razão do trabalho do setor de fiscalização, que constantemente vem orientando os fornecedores locais”.
Conforme Nadir, é importante observar que houve uma queda no número de registros em dezembro, quando mudou o endereço do Procon. “De todo modo, temos que considerar que as reclamações envolvem fornecedores não só de Cascavel”.
