Saúde

Dengue: ações na região fronteiriça são intensificadas

Trata-se de uma idosa de 76 anos que devido ao quadro grave da dengue, evoluiu para óbito no dia 2 de junho
Trata-se de uma idosa de 76 anos que devido ao quadro grave da dengue, evoluiu para óbito no dia 2 de junho

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai incrementar ações e expandir o auxílio para o combate à dengue no município de Foz do Iguaçu. O assunto foi tema de uma reunião nesta quarta-feira (22) entre o secretário de Estado da Saúde, César Neves, e o prefeito Chico Brasileiro.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta semana, a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu confirmou neste período sazonal, iniciado em 1º de agosto, 1.187 casos de dengue na região. O Paraná contabiliza 8.723 casos da doença.

“Estamos acompanhando de perto esta situação para garantir que não exista nenhum tipo de agravamento. O Estado tem desenvolvido estratégias de combate ao mosquito e auxiliado a região desde o início do período sazonal com o envio de insumos medicamentosos, soros fisiológicos, capacitações e diversas ações que possam promover maior segurança à população”, destacou Neves.

“É sempre válido ressaltar que a principal forma de combate ao Aedes aegypti se dá com a conscientização popular, que permite a eliminação do mosquito, com a  remoção dos criadouros e recipientes que acumulam água parada, impedindo sua proliferação”, salientou o secretário.

Para o prefeito de Foz do Iguaçu, o combate à doença passa, necessariamente, por ações que integram as esferas estadual e municipal.

“A Sesa tem nos dado um grande apoio nesta luta e não tenho dúvidas de que estamos no caminho correto para vencê-la. Este é um desafio que demanda unidade e também o apoio da população. O secretário nos atendeu e sinalizou, para além do auxílio já prestado, novas ações do governo estadual para avançar ainda mais nessa missão”, destacou Chico Brasileiro.

Dos 399 municípios paranaenses, 268 registram casos confirmados de dengue e 374 apresentam notificações. Os sintomas da doença são febre alta acompanhada de um ou mais sintomas como dor no fundo do olho, dor de cabeça, vômitos, náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo e dor muscular.

O Paraná tem uma robusta rede hospitalar na região Oeste, que conta com mais de 500 leitos para atendimento de pacientes, o que garante, caso necessário, uma grande capacidade operacional.