A Transitar recebeu na terça-feira (19), por meio de sua presidente, Simoni Soares, uma doação da Receita Federal que possibilitará acelerar mais uma etapa de modernização do Órgão Municipal de Trânsito de Cascavel. São 22 aparelhos celulares (smartphones) que serão destinados à implantação do talonário eletrônico e serviços de atendimento do Departamento de Trânsito, uma nova ferramenta para aprimorar a prestação dos serviços de trânsito em nossa cidade, visando à melhoria da segurança viária.
De acordo com o delegado-chefe da Receita Federal em Cascavel, Filisberto Luis Mioto, a doação dos equipamentos, fruto de operações de combate ao contrabando e descaminho, visa ao cumprimento da legislação em vigor, que permite a destinação por incorporação a órgãos públicos desses bens, mediante à formalização e guarda do patrimônio.
“Esses aparelhos contribuirão significativamente para a concretização do nosso planejamento que visa ao aprimoramento tecnológico das atividades de fiscalização de trânsito, que também tem o objetivo de apoio a outros órgãos de segurança pública, além da economia com a otimização dos recursos humanos disponíveis para a prestação dos serviços e redução de falhas na lavratura dos autos de infração”, explica a presidente da Transitar, Simoni Soares.
Benefícios esperados
A recepção dos smartphones representa economicidade e eficiência ao Município, que irá implantar uma nova tecnologia de trabalho que trará otimização tanto operacional quanto administrativa ao Órgão de Trânsito, possibilitando a criação do arquivo digital e reduzir de 12% para 2%, aproximadamente, erros na lavratura de autos de infração, fator que gera retrabalho, desqualificação dos serviços de fiscalização realizados pelo órgão de trânsito e processos administrativos e judiciais que podem ser evitados.
Simoni reforça que os equipamentos contribuirão para a eficiência na fiscalização de trânsito, levando a fatores como: a economia de papéis e impressões; identificação imediata de veículos que apresentem indícios de ilícitos, contribuindo com os órgãos de segurança pública; redução de erros naturais que existem no procedimento manual; eliminação de retrabalho dos agentes de fiscalização, que hoje despendem um tempo considerável no cadastramento dos autos no sistema, e que passará a ser automático; agilidade e integração nos procedimentos junto aos demais setores; e, principalmente, a segurança nos processos finais, que atingem diretamente os condutores, reduzindo as falhas que os levam a necessidade de defesa prévia e recursos, decorrentes de falhas evitáveis no procedimento de autuação.
Secom