O decreto de número 875/2017, que acaba de ser publicado, atende a uma antiga reivindicação de comerciantes e de empresários de Ibema. Sensível ao tema, o prefeito Adelar Arrosi (PSDB) buscou o diálogo para entender os benefícios que oferecer flexibilidade de abertura ao comércio fora dos horários convencionais poderia trazer à economia local. Com base nos argumentos apresentados, o gestor não teve dúvidas e produziu matéria que, de acordo com ele, moderniza e gradualmente fortalecerá os indicadores locais.
O decreto versa essencialmente sobre a regulamentação do horário de funcionamento do comércio que, segundo observações de leis federais, poderá atender aos sábados à tarde, por exemplo. “Com essa medida, destravamos o comércio de Ibema, situação que trazia inúmeras dificuldades e prejuízos”, conforme Arrosi. Um dos problemas mais comuns, segundo o prefeito, era a evasão de recursos, já que sem opção de compras em dias e horários que não estavam no trabalho muitos consumidores seguiam para cidades vizinhas.
Diante de tantas mudanças, da forte concorrência e da competitividade que se cobra e se espera das empresas, a resistência em flexibilizar o horário era no mínimo antiquado, um contrassenso, conforme Adelar Arrosi. Desde que observadas determinações e regulações das relações do trabalho, as empresas poderão programar a abertura de suas portas em horários diferenciados, atraindo mais clientes e ampliando suas chances de faturamento e rentabilidade. “Uma oportunidade sem dúvida aos bons comerciantes de incrementar suas vendas, de ver o movimento aumentar e de gerar mais empregos”, diz o prefeito de Ibema.
Um exemplo do que o decreto permite é o funcionamento das farmácias. Patrões e empregados, com a base na legislação específica, poderão definir dias e horários de trabalho e escalas de atendimento. “Principalmente os mais resistentes à mudança, aqueles que cultivam hábitos e pensamentos impróprios com uma nova era de rupturas e de modelos de negócios, precisam se integrar a tendências irreversíveis. Quem assim não agir correrá sério risco de ficar obsoleto e ser eliminado do mercado pela concorrência”, alerta Adelar Arrosi.