Saúde

Saúde retoma discussão do Planejamento Regional Integrado na Macrorregião Oeste

O trabalho é coordenado pelo Grupo Condutor Estadual, formado por representantes da Sesa e do Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), em articulação com os municípios e participação da União, a partir da configuração das regiões de saúde definidas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB)

Saúde retoma discussão do Planejamento Regional Integrado na Macrorregião Oeste

A Secretaria de Estado da Saúde retomou a discussão do Planejamento Regional Integrado (PRI) na Macrorregião Oeste nessa segunda-feira (25), em Foz do Iguaçu. O objetivo da oficina (segunda etapa do projeto) é debater, em todo o Estado, o alinhamento, análise e diagnóstico da Saúde, para que cada Região elabore um Plano Regional e Macro, voltado para o fortalecimento e reorganização da Rede de Atenção à Saúde.

“Iniciamos este debate em 2019 e agora, com o diagnóstico pronto, podemos formalizar as seis diretrizes e eixos para finalizarmos estes documentos que nortearão as ações e investimentos em Saúde no Paraná, reforçando a orientação do governador Ratinho Junior de regionalização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto

O trabalho é coordenado pelo Grupo Condutor Estadual, formado por representantes da Sesa e do Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), em articulação com os municípios e participação da União, a partir da configuração das regiões de saúde definidas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

“Tivemos uma linha de atuação muito clara desde o começo, voltada para a regionalização e agora entendemos que era hora de retomar esse processo de discussão ascendente com a participação de todos”, afirmou o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior.

COVID-19 – As oficinas do PRI também incluem discussões voltadas para o enfrentamento da Covid-19 e as ações no pós-pandemia. Segundo Beto Preto, as sequelas em pessoas infectadas e a demanda reprimida de procedimentos que foram paralisados durante o enfrentamento devem ser colocadas como prioridade.

“Temos inúmeras vertentes que precisam ser colocadas como prioridades na elaboração deste Plano, principalmente pensando no que a pandemia deixou não só para o Paraná, mas para o mundo. Temos que reforçar o atendimento à saúde mental, a retomada de cirurgias eletivas e a Atenção Primária em Saúde”, acrescentou o secretário.

ABRANGÊNCIA – A Macrorregião Oeste é composta por 94 municípios entre a 7ª Regional de Saúde (RS) de Pato Branco, a 8ª RS de Francisco Beltrão, a 9ª RS de Foz do Iguaçu, a 10ª RS de Cascavel e a 20ª RS de Toledo.

PROGRAMAÇÃO – As oficinas iniciaram na semana passada na Macrorregião Noroeste, em Maringá, e na Macrorregião Norte, em Londrina. A programação ainda inclui a última oficina em Paranaguá, na Macrorregião Leste, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29).

PRESENÇAS – Estiveram presentes a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; o diretor da 7ª RS, Anderson Carlos Nezello; a diretora da 9ª RS, Ielita Santos da Silva; a diretora da 10ª RS, Lilimar Refina Nadolny Mori; o diretor da 20ª RS, Alberi Locatelli; a integrante da mesa diretora do Conselho Estadual de Saúde (CES/PR), Maria Elvira Araújo; o secretário municipal de Saúde de Guaíra e diretor da Macrorregião Oeste do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/PR), Marcos Rigolon; o diretor da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPPR), Edevar Daniel; a secretária municipal de Saúde e primeira-dama de Foz do Iguaçu, Rosa Maria Jerônymo Lima; e o representante do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi), Valdemar Muracami.

(Agência Estado)