Ibema – As gestões públicas de Ibema construíram ao longo de quase três décadas uma respeitável estrutura para atender a sua comunidade, que tem seis mil habitantes. No entanto, as mais recentes, além de não acrescentar praticamente nada, ainda deixaram as obras públicas que existem em estado de abandono. Uma das primeiras providências do prefeito Adelar Arrosi, que assumiu seu terceiro mandato em janeiro (ele foi prefeito de 1997 a 2003) foi conhecer a dimensão do desafio e elaborar uma agenda para recuperar e retomar a funcionalidade dos prédios colocados à disposição da população.
São mais de 20 os espaços que exigem manutenção e cuidados permanentes do governo municipal. “Se deixar dois ou três anos sem reparos, as estruturas envelhecem e não atendem os moradores da forma que se espera e poderiam”, diz o prefeito.
A nova administração coloca em prática um planejamento de recuperação de bens públicos, priorizando o que é mais urgente e utilizado pela comunidade. “Os primeiros a passarem por melhorias gerais foram ambulâncias, ônibus do transporte escolar e frota de veículos, que inclusive foi enriquecida por novos veículos há poucos dias”, afirma Arrosi.
A garagem foi recuperada e um novo almoxarifado foi criado, totalmente organizado e que permite ao gestor saber o que há nele, sua condição e prazo recomendado de uso. Já passaram por reformas o Centro Municipal de Educação Infantil Iolanda Stadler Lovatto e estão em recuperação a Casa Pastoral da Saúde e o Conselho Tutelar, antigas instalações das Obras Sociais de Ibema. O prefeito afirma que já autorizou a licitação para melhorias no Centro Cultural e já está com recursos provisionados para o Hospital Municipal. “A previsão é que esses trabalhos ocorram até o fim do ano ou no mais tardar sejam entregues à comunidade, em estado de novo, no primeiro semestre de 2018”.
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Além da gestão pública, o dever de zelar pelo patrimônio público é de todos os moradores: “Essas obras são construídas com o nosso dinheiro, gerado a partir da produção por meio de impostos. Por isso, somos igualmente responsáveis em cuidar, porque estragos por abandono, como ocorria até pouco tempo atrás e por vandalismo, são custeados com o dinheiro que sai do nosso bolso. É muito melhor zelar, economizar e construir novas estruturas públicas do que investir em prédios que poderiam, com a ajuda de todos nós, ser devidamente preservados”, enfatiza Adelar Arrosi.
Entre os bens públicos do município de Ibema há quatro escolas, prefeitura, centro cultural, centros municipais de educação infantil, capela mortuária e quadras esportivas. Os problemas, quando há falta de manutenção, costumam ser os mesmos, como infiltrações e falhas nas redes hidráulica, elétrica e no telhado. Há outros casos que a atual gestão passa a investigar, a exemplo de uma escola pública construída há menos de cinco anos e que já apresenta sérios problemas estruturais. “Vamos apurar e, em caso de comprovação de irregularidades devido à falta de zelo na execução, então os culpados serão devidamente responsabilizados”, afirma o prefeito Adelar Arrosi.
