Cotidiano

Dia do Motociclista: Elisandro e João, "heróis" sobre duas rodas do Consamu

Neste Dia do Motociclista, comemorado hoje, 27 de julho, os dois falaram sobre a profissão

Dia do Motociclista: Elisandro e João, "heróis" sobre duas rodas do Consamu

Cascavel – Odiados por parte dos motoristas pela maneira ousada e abusiva de transitar em meio aos demais veículos, muitos motociclistas não podem entrar nessa generalização, a exemplo daqueles que utilizam as motocicletas para salvar vidas. É o caso de Elisandro e João, que trabalham no Consamu de Cascavel conduzindo as motolâncias.

Neste Dia do Motociclista, comemorado hoje, 27 de julho, os dois falaram sobre a profissão. Sem dúvida, dois heróis sobre duas rodas que chegam antes das viaturas e que fazem o APH (Atendimento Pré-Hospitalar), procedimentos preparatórios para os profissionais que chegam em seguida. Sua habilidade é o que faz a diferença entre a vida e a morte de muitas pessoas que precisam do socorro urgente. Confira o que eles têm a dizer:

“Meu nome é Elisandro José Correia, nasci em Cascavel, sou filho de Levonsir Correia e da Dona Lourdes. Casado com Rosinei, tenho dois filhos, André e lohanny. Aprendi a andar de moto aos 18 anos e, desde então, sempre usei esse tipo de veículo para ir ao trabalho. Formado em Enfermagem em 2007, atuei no ramo de Unidade de Terapia Intensiva, ingressando no APH em 2010. Em 2011 assumi o concurso do Samu. Em 2014, com início dos trabalhos do Consamu, eu me formei como condutor de veículo de urgência e emergência especializado, pelo 6° Batalhão da Polícia Militar do Paraná, especificamente o Batalhão de Trânsito – Gotran. Desde então, atuo na área e todos os dias aprendo com os atendimentos. Com certeza, as ocorrências mais marcantes são os bebês que nasceram com meu auxílio e os que enfrentam situação de emergência por engasgos. Tem também a PCR, onde várias vezes pude trazer novamente a vida às pessoas”.

“Meu nome é João Leonardo Alves Silva, filho da dona Meire e neto da dona Neusa e do Sr. Orlando. Nasci em São Paulo e desde muito jovem aprendi a conduzir motocicletas. Desde então, não parei mais. Escolhi a profissão de condutor de Motolância porque sempre gostei mais de duas rodas do que dirigir um carro. Trabalhar no APH também sempre foi uma satisfação, porque o atendimento pré-hospitalar faz toda a diferença. Então uni essas duas paixões e vi que a Motolância era o ideal para mim. Essa atividade significa muito, porque todas as vezes que tenho a possibilidade de fazer um atendimento e chegar de maneira mais rápida, vejo a diferença que o tempo-resposta tem na sobrevida dos pacientes. Todos os atendimentos são marcantes e cada um deles suas particularidades. Por isso, cada pessoa por mim ajudada marcou e continua marcando muito a minha vida”.