Você já se perguntou como seria estar a bordo de um UTV no maior rali do mundo? O navegador Marcelo Haseyama está prestes a vivenciar esse sonho. E garante, mesmo com um extenso currículo de 20 anos, incluindo muitos Sertões, o Dakar é diferente de todas as provas que já participou.
Primeiro que a organização da prova tem diversas exigências, tanto administrativas, como de segurança, que incluem até ficha médica dos participantes. E tudo é checado e carimbado inúmeras vezes, antes que os competidores partam para enfrentar a prova, que terá mais de 9 mil quilômetros de extensão, sendo 4.500 km de especiais, com a mesma distância em deslocamentos e cinco dias com trilhas acima de 3.000 metros de altitude. Haja saúde e disposição!
O dia a dia de Marcelo será difícil, mas ele está seguro com o que está vendo e o que já aprendeu com a equipe Xtreme Plus Polaris. O navegador passa toda as informações para o piloto, que segue as instruções, muitas vezes realizando manobras só pelas informações que recebe. “O carro tem um sistema duplo de navegação por GPS, um hodômetro, que acumula a parte total e a parcial. O GPS indica os pontos de passagem… além disso, tem o hodômetro mecânico, que mede a quilometragem total e parcial e um sistema de comunicação por voz com a organização da prova, caso a gente tenha algum problema”, explica Marcelo.
No Peru, os competidores mergulharão, desde o início, no areião, que será o tema de superação durante a primeira esticada de 5 dias da corrida. Este será apenas um aperitivo para os maiores especialistas no terreno. Todos os outros serão aconselhados a dar o máximo nesta fase e melhorar os reflexos específicos para se saírem bem na areia. A técnica também será necessária durante uma sucessão de descidas em direção a costa de um lago.
Especial de hoje
Hoje será disputada a segunda etapa. A especial do dia será toda em Pisco, no Peru. O trecho será de 278 quilômetros, sendo 11 de deslocamento e 267 de prova.