Saúde

Covid-19.Cascavel e Paraná têm recorde de casos

Em Cascavel foram casos positivos em 24 horas

Covid-19.Cascavel e Paraná têm recorde de casos

Cascavel – Com 44 registros de novos casos da covid-19 em 24 horas, Cascavel foi o município com maior registro nessa sexta-feira (29), novo recorde, chegando a 395 infectados.

Já o boletim da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) informa que o Município chegou a 407. A Secretaria de Saúde de Cascavel explica que 12 casos citados pela Sesa não foram identificados pela Sesau.

Na região oeste, dois municípios entraram para a lista com registros da doença, Santa Helena e Terra Roxa registraram um caso cada. A região soma 776 infectados e 15 óbitos pela covid-19.

O Paraná confirmou mais 253 casos de covid-19, novo recorde diário, subindo para 4.236 confirmações em 236 municípios paranaenses. Mais quatro mortes foram registradas, totalizando 173 óbitos de pacientes que residiam em 71 cidades. Os óbitos foram de quatro homens que estavam internados. Três deles residiam em Curitiba: um com 79 anos faleceu na terça-feira (26), um de 65 anos morreu na quarta-feira (27) e o terceiro tinha 86 anos de idade e foi a óbito na quinta-feira (28). O quarto paciente que morreu era de Terra Rica, tinha 57 anos e foi a óbito nessa sexta-feira (29).

A boa notícia é que 1.863 pacientes já são considerados recuperados.

https://oparana.com.br/wp-content/uploads/2020/05/2-Coronav%C3%ADrus-oeste-29-05.pdf

 

CFM alerta: Não entre em cabine de desinfecção

 

Cascavel – Depois de alerta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que se pronuncia agora sobre as estruturas para desinfecção (câmaras, cápsulas, cabines e túneis) é o CFM (Conselho Federal de Medicina).

Em nota, o conselho avisa que a eficácia desses dispositivos não é comprovada, e, por outro lado, os produtos químicos podem provocar causar lesões dérmicas, respiratórias, oculares e alérgicas.

“O CFM alerta que: 1. Até o momento não há nenhuma evidência científica que comprove a eficácia do uso desse tipo mecanismo ou de processos de desinfecção ou de higienização em vias públicas para eliminar microrganismos que eventualmente possam estar depositados em vestimentas; 2. Não existe qualquer produto aprovado pela Anvisa destinado à ‘desinfecção de pessoas’ (…) 3. De forma geral, os produtos químicos supostamente utilizados nessas estruturas são eficazes para desinfecção exclusiva de objetos e superfícies, sendo que a nebulização ou aspersão de produtos classificados como saneantes no corpo humano têm potencial para causar lesões dérmicas, respiratórias, oculares e alérgicas; 4. Além disso, a adoção desse tipo de mecanismo (…) pode causar danos à saúde de quem se submete à desinfecção com saneantes aplicados diretamente sobre a pele e as vestimentas; 5. De forma equivocada, o uso dessas estruturas pode dar aos cidadãos a falsa sensação de segurança, levando-os a negligenciar práticas de prevenção convencionais, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão (ou álcool gel), a desinfecção de superfícies, e o uso de máscaras”.

E conclui: “O CFM recomenda à população não se expor a tais dispositivos”.