Família unida pelo covid
Depois de o ex-ministro e deputado federal Ricardo Barros confirmar que está com covid-19, a família toda entrou no isolamento. Sua esposa, a ex-governadora Cida Borghetti também testou positivo. Em novo exame feito por recomendação médica, a filha dos dois Maria Victoria e o marido dela, Diego Campos, e a filhinha testaram positivo para a covid-19. Todos estão sem sintomas e cumprirão o isolamento em Curitiba. Irmão do deputado, o ex-prefeito Silvio Barros chegou a ser internado devido à doença, mas já está recuperado.
É fake I
Em Cascavel, o presidente da Câmara, Alécio Espínola, precisou registrar boletim de ocorrência ontem devido a um falso resultado de exame dele que correu as redes sociais. No teste falso, Alécio estava com covid-19, contudo, o exame verdadeiro deu negativo.
É fake II
Já em Foz, a prefeitura precisou esclarecer que agentes do Centro de Controle de Zoonoses não estão aplicando testes da covid-19 na população: “somente enfermeiros habilitados pela Secretaria Municipal de Saúde e Fundação Municipal de Saúde estão aplicando os testes. O CCZ participa da ação com apoio técnico e logístico”. O serviço de testagem começou ontem e segue hoje para avaliar 820 pessoas. Os resultados servirão para mapear a circulação do coronavírus em Foz.
É fake III
Diversas prefeituras divulgaram nota ontem para informar que é falsa a notícia disparada via WhatsApp de que guardas municipais e policiais militares estariam multando motoristas sem máscaras. O decreto estadual prevê o uso de máscaras em transporte coletivo e por aplicativo, não incluiu os veículos particulares.
Ajuda extra
O prefeito de São Miguel do Iguaçu, Claudio Dutra, encaminhou projeto de lei pedindo autorização para conceder auxílio emergencial de R$ 100 às pessoas “economicamente vulnerabilizadas” em decorrência da emergência pública. Se aprovada, a ajuda será paga durante três meses. Os recursos são do Fundo Municipal de Assistencial.
Retomada
O Paraná instalou oficialmente o grupo de trabalho encarregado de criar ações estratégicas para recuperação, crescimento e desenvolvimento do Estado, que ficará sob o comando do vice-governador Darci Piana. “O objetivo prioritário é enquadrar a questão social. É fazer com que as pessoas, ao término da pandemia, tenham emprego e possam ajudar a economia a girar”, disse Piana.
Nota de repúdio
O presidente Jair Bolsonaro parece que gosta de arrumar confusão. A nova é com a CNM (Confederação Nacional de Municípios) e as entidades estaduais de municípios, que divulgaram nota de repúdio “à manifestação e à postura recente” do presidente, que disse que foram os governadores e os prefeitos que tomaram as medidas restritivas e que ainda assim houve mortes: “Vocês não vão colocar no meu colo essa conta”.
Puxão de orelha
“Infelizmente, no momento crítico, em que se esperava a liderança do Excelentíssimo senhor presidente da República, observa-se, isso sim, a ausência de uma postura republicana, a falta de empatia – em especial com as famílias enlutadas – e a perda da consciência do papel institucional do mais alto cargo da nação. Essa postura errática, ao invés de incentivar a solidariedade e a consequente eficiência das ações, aprofunda a divergência, a desorientação e cria insegurança, sobretudo, junto à população, colocando em xeque o federalismo cooperativo brasileiro”, cita a nota da CNM.
Pela tangente
Já o governador Ratinho Júnior evitou confrontar o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas restritivas em entrevista à CNN, defendeu o isolamento social como estratégia de combate à pandemia, mas aproveitou para “afagar” o ex-ministro Sergio Moro, afirmando que ele tem todas as condições de se candidatar à Presidência. E só!