Cotidiano

Saúde e setor imobiliário formulam estratégias de combate à dengue em Foz

Reunião acontecerá na próxima segunda-feira (02), às 17h, na Fundação Cultural

Saúde e setor imobiliário formulam estratégias de combate à dengue em Foz

A guerra contra o mosquito Aedes Aegypti vai ganhar mais um importante reforço com a integração do Sindicato da Habitação e Condomínios (SECOVI) e do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 6ª Região PR). As entidades farão parte de uma reunião com o Governo Municipal de Foz do Iguaçu na próxima segunda-feira (02), às 17h, na Fundação Cultural, com vistas à formulação de estratégias conjuntas de enfrentamento à dengue.

A parceria foi firmada na semana passada durante uma reunião envolvendo o vice-prefeito e secretário de saúde, Nilton Bobato, a Diretora de Vigilância em Saúde, Carmensita Gaievski Bom, o Chefe do CCZ, Carlos de Santi e os representantes do SECOVI e do CRECI.

“Os agentes imobiliários são fundamentais para atuarem como multiplicadores das orientações de controle da doença e também para a vistoria das propriedades”, exclamou o vice-prefeito e secretário de saúde, Nilton Bobato.

O Sinecofi está mobilizando cerca de trezentos associados, entre síndicos de condomínios e representantes do setor imobiliário. “Compreendemos que o enfrentamento à dengue necessita do apoio de toda sociedade e estamos juntos para contribuir com essa força tarefa”, comentou o Presidente do Sinecofi, Jilson José Pereira.

De acordo com dados da prefeitura, atualmente existem no município cerca de 135 mil imóveis, grande parte em regime de locação e administrado por corretores e imobiliárias. A parceria é fundamental tendo em vista que 63% dos focos do mosquito estão nas residências.

A ação soma-se a um conjunto de medidas extraordinárias adotadas pelo Governo Municipal por meio de decreto para enfrentar a epidemia de dengue. Além de buscar parceiros e entidades sociais e privadas, a força tarefa contra o Aedes aegypt conta o endurecimento na fiscalização e autuação de imóveis fechados e abandonados, recrutamento de servidores e agentes de saúde e de entidades privadas e sociais, bem como contratações temporárias de profissionais e insumos.

O boletim semanal, divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, aponta que o município tem 9,4 mil notificações de suspeitas de dengue e 1,8 mil casos confirmados da doença. Do número total de confirmações, 95% dos pacientes não apresentam quadros graves de sintomas, 4% estão com sinais de alarme e 1% são classificados como graves