Alvaro não desiste pelo centro
O senador Alvaro Dias (Podemos) afastou qualquer possibilidade de abrir mão de sua candidatura em nome de uma unidade do centro democrático e reformista. As especulações sobre uma possível coligação entre o parlamentar com outras candidaturas cresceram após uma reunião entre Dias e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) na semana passada, cujo tema foi o projeto de unidade das candidaturas de Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e do político do Podemos.
Nos planos…
A saída de Alvaro Dias é vista como essencial para os planos do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin. Ex-governador do Paraná, Dias varia entre 3% e 5% das intenções de voto nacionalmente, provenientes sobretudo do Sul do País, eleitores historicamente simpatizantes do PSDB, o que emperra o crescimento de Alckmin nas pesquisas.
Fora dos planos
Dias voltou a afirmar que não tem interesse em deixar de apresentar seu nome como alternativa ao eleitor. O senador foi duro ao refutar que a presidente de seu partido, deputada federal Renata Abreu, estivesse negociando um apoio do Podemos a outros partidos. “Nossa candidatura está posta de forma irreversível. Não há nenhuma cogitação de recuo”, sacramentou.
Trama interna I
Às vésperas do início da campanha, o PRB do Paraná vive uma trama interna. Há três meses, o partido declarou apoio à candidatura de Ratinho Júnior (PSD) ao Palácio Iguaçu, que se comprometeu a dar-lhe a vice na sua chapa – mais especificamente para o presidente licenciado da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná), Edson Campagnolo. Campagnolo se licenciou da Fiep e vinha percorrendo o Estado e participando de eventos em companhia de Ratinho.
Trama interna II
Entretanto, uma ala do PRB – antes aliada de Campagnolo – resolveu trabalhar nas sombras para que o indicado seja o presidente do PRB no Estado, o jovem e rico empresário de Cascavel Waldemar Bernardo. A disputa no PRB preocupa os articuladores de Ratinho Júnior. Eles acreditam que a composição de chapa com Waldemar na vice reforçaria a pecha da inexperiência do candidato do PSD.
Papel do Judiciário
O presidente do MPP (Movimento Pró Paraná), professor Marcos Domakoski, afirma que o Poder Judiciário se tornou protagonista no nosso sistema tripartite, onde os Poderes Legislativo e Executivo perderam a confiança integral dos brasileiros. “Mais do que guardião da democracia, um condutor intransigente, preparado e imparcial para a travessia difícil de uma nação decepcionada e carente de novas lideranças, que busca a construção de um País decente, baseado num sistema político confiável e numa Democracia plena”, escreve Domakoski em artigo, que está publicado na página 2 desta edição.
Temer é um fofo
Pela primeira vez desde que vestiu a faixa presidencial, Michel Temer se revela um homem capaz de despertar algo mais do que antipatia e desconfiança. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, de Brasília, ele revelou a um amigo próximo que, se fosse preso por malfeitos denunciados pela Polícia Federal, o único medo é perder Marcela. Fofura total. Ainda mais que, conforme as pesquisas do médico Draúzio Varella nas prisões brasileiras mostraram: o homem preso se debate todo o tempo com o pavor de perder a mulher que deixou aqui fora. É o pesadelo recorrente. No caso de Michel Temer, o fato de ser 33 anos mais velho do que a bela Marcela só complica.