Assis Chateaubriand – O aumento populacional, residencial e econômico, com ampliações e instalações de novas empresas e indústrias têm gerado um problema em Assis Chateaubriand: geração expressiva de resíduos e rejeitos. O problema é que muitas vezes esses materiais não são descartados corretamente, afetando negativamente os próprios munícipes e o meio ambiente.
A Coleta Seletiva é uma alternativa para diminuir o impacto ambiental de resíduos. Desde 2011, a Acamar (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Assis Chateaubriand) trabalha na coleta dos resíduos recicláveis (papéis, plásticos, vidros, metais, eletrônicos, entre outros), num projeto implantado pela prefeitura com o objetivo de auxiliar na limpeza da cidade, tornando-a mais agradável e respeitando o meio ambiente.
Atualmente, segundo a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Serviços Urbanos e Obras, por mês, Assis gera em torno de 160 toneladas de resíduos recicláveis, mas somente 70 toneladas são coletadas pela Acamar, ou seja, ainda restam cerca de 90 toneladas que não são separadas pelos moradores, que descartam todo esse montante de forma inadequada.
Além disso, das 70 toneladas coletadas, praticamente metade não pode ser reciclada, pois acabam sendo contaminadas com resíduos não reciclados misturados. Ainda de acordo com a Secretaria, efetivamente, são reciclados somente 40 toneladas, por mês, o que representa somente 25% de todos os resíduos recicláveis gerados mensalmente.
Os resíduos não separados previamente pela população são encaminhados ao Aterro Sanitário, que já está próximo de encerrar sua vida útil. “Por isso, é imprescindível que os recicláveis sejam separados pelos moradores, objetivando o reaproveitamento”, afirma o secretário de Agricultura, Meio Ambiente, Serviços Urbanos e Obras, José Vieira Neto.
“As embalagens que se encontram com resto de produtos de limpeza ou alimentícios, como leite, iogurte, amaciante, refrigerante, cerveja, por exemplo, devem ser enxaguados com água e depois colocados para reciclagem, evitando insetos, mau cheiro e principalmente contaminação dos materiais recicláveis”, recomenda Vieira.