Barreiras políticas no projeto
A resistência para ampliação do perímetro urbano de Cascavel tende a ser um dos empecilhos para o projeto. Porém, o presidente do Concidade alega que esses posicionamentos poderão causar prejuízos na mobilidade, como os já enfrentados hoje: ele cita a Avenida Carlos Gomes, alvo recente de audiência pública. “Depois da rodovia até a Unioeste houve um descuido do poder público, foram aprovados loteamentos sem a existência de uma via paralela. Com isso, não conseguimos implantar um binário para dar fluidez ao trânsito”, argumenta Adir Tormes.
Todos satisfeitos?
O interesse do Executivo municipal e dos empresários, na visão do engenheiro civil, resultaria em benefícios públicos: “O empreendedor terá que executar toda infraestrutura e disponibilizar espaços para equipamentos públicos que serão instalados conforme a demanda pela prefeitura. Os serviços como coleta de lixo e transporte público não terão impacto, pois as empresas já têm obrigação contratual”, diz Adir.
Braço forte, Itaipu amiga
O diretor-geral da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, esteve ontem pela primeira vez a Cascavel. Embora não estivesse de vermelho nem com gorro na cabeça, voltou para Foz com o saco cheio de cartinhas com pedidos dos prefeitos. Cascavel não ficou de fora. Leonaldo Paranhos apresentou uma lista grande: verbas para uma escola do meio ambiente em tempo integral no valor de R$ 8 milhões para atender 4,5 mil crianças e R$ 12 milhões para implantar o Anel de Integração Rural.
Cadê os devedores?
Paranhos está na caça aos tesouros perdidos da prefeitura. Embora com Refic em andamento, os mais ricos ainda não deram as caras. Os 100 maiores devedores devem R$ 700 milhões aos cofres públicos. “Os mais pobres já vieram acertar as contas. Agora, imagina o que poderíamos fazer com 10% desse valor?”, cita o prefeito.
Imóveis alugados
A prefeitura gasta bem com a locação de imóveis. Destinará R$ 2,7 milhões pelo uso de imóvel para abrigar a Central de Abastecimento Farmacêutico e Insumos e mais R$ 60 mil para outro imóvel para a residência terapêutica.
Brasão proibido
O secretário de Cultura e Esportes, Ricardo Bulgarelli, assinou instrução normativa proibindo o uso de brasões e logotipos da administração pública por entidades parceiras. A autorização tem de ser requerida à pasta formalmente. O documento proíbe também atribuir campeonatos, projetos e atividades ao Município sem parceria formal.
Salas climatizadas
Se depender da prefeitura, os servidores públicos contarão com salas bem climatizadas. Por meio de pregão eletrônico, de 12 meses, contratou quatro empresas para fornecimento e instalação de ar-condicionado: A Stefano, lote 1, R$ 199 mil; Temperclima, lote 2, R$ 695.999,50; Comércio de Eletrodomésticos, lote 3, R$ 964.495; K Simões da Silva, lotes 4 e 5, R$ 116.999,98.