Cooperativa diz que vai avaliar laudo e reparar "danos emergentes"

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Em nota encaminhada à imprensa, a C. Vale se manifestou sobre a conclusão do inquérito policial sobre a explosão de silos registrada em julho do ano passado, causando a morte de dez pessoas (8 haitianos e 2 brasileiros) e deixando mais dez feridos.

Na segunda-feira, a Polícia Técnica do Paraná concedeu coletiva à imprensa em Palotina. Na ocasião, apontou como principal causa da explosão na Central de Recebimento de Grãos, o empoeiramento dos espaços confinados acionados por faísca gerada por atrito de pá metálica, suspeita levantada na época por peritos e divulgada amplamente pela imprensa.

A Polícia Civil de Toledo também revelou o indiciamento de três colaboradores da cooperativa, por homicídio culposo e lesão corporal culposa.

Em nota, a C. Vale se pronunciou que vai avaliar o conteúdo do laudo assim que recebê-lo formalmente. “Desde já, reafirmamos o compromisso de colaboração com as investigações dos fatos, tendo, ainda, total compromisso com a reparação dos danos emergentes que assim forem reconhecidos.

“De igual sorte, manterá ativa suas políticas de segurança, intensificando as medidas necessárias a averiguar a regularidade estrutural de todas as suas unidades de recebimento de grãos. Por fim, continuará acompanhando os desdobramentos judiciais, em trâmite nas esferas cíveis, trabalhistas e criminais, visando responder às suas responsabilidades”, diz o trecho fina da nota, assinado pela direção da cooperativa.