Saúde

Preço dos combustíveis baixa, assim como procura nos postos

Nas bombas, os preços já caíram R$ 0,20 centavos.

Foto: Fábio Donegá
Foto: Fábio Donegá

Cascavel – A pandemia do novo coronavírus, que já deixa em estado de isolamento bilhões de pessoas em todo o mundo, e consequentemente leva à diminuição da circulação de veículos, derrubou o preço do barril de petróleo no mercado mundial em mais de 50% desde janeiro, o que levou a Petrobras a reduzir o preço da gasolina no Brasil pela oitava vez apenas este ano. O último reajuste – de 12% na gasolina e 7,5% no diesel – entrou em vigor ontem (19) nas refinarias e os produtos chegaram às bombas dos postos de combustíveis a partir desta sexta-feira. Mas nem mesmo os preços mais atrativos têm segurado a demanda.

“Apenas nesta semana tivemos uma diminuição de 15% a 20% da procura, mas já projetamos que será pior a partir da semana que vem, com o decreto que estabelece o fechamento do comércio em Cascavel, pois estamos localizados perto de escolas e da saída para Toledo, de onde vêm e para onde vão muitos estudantes”, conta Adriano Ribeiro, gerente de um posto de combustíveis em Cascavel.

Nas bombas, os preços já caíram R$ 0,20 centavos.

O primeiro combustível a registrar queda foi o etanol. “O etanol cai por paridade com a gasolina, por ‘gastar’ cerca de 30% a mais”, explica o diretor regional do Sindicombustíveis em Cascavel, Roberto Pellizzetti.

Segundo ele, a redução nos preços começou a chegar ao consumidor final na última sexta-feira (13), data do anúncio anterior ao último feito pela Petrobras. “Em média, a queda no preço da gasolina foi de R$ 0,10, mas irá abaixar mais até sexta-feira (20)”, disse, logo após o último anúncio da Petrobras.

Há uma semana, o valor médio da gasolina em Cascavel era de R$ 4,59 o litro. Ontem (19), o valor chegava a R$ 4,29 em alguns estabelecimentos da cidade, que já se organizavam para nova redução.