O presidente do Sindilojistas (Sindicato dos Empresários do Comércio de Umuarama), José Carlos Strassi, informou nessa segunda-feira (4) que respeita a decisão tomada pelo defensor público do Paraná Cauê Bouzon Machado Freire Ribeiro em uma ação civil pública movida contra o Município de Umuarama e o sindicato, suspendendo o decreto municipal que libera a abertura do comércio na cidade. “O que temos é a garantia de que o comércio permaneça aberto durante todo o expediente normal de terça-feira”, explica.
Da mesma forma, o jurista Sandro Gregório, que acompanha o caso, ressalta a existência de prazos judiciais e do trâmite para que uma decisão final seja aplicada. “A luta na Justiça segue durante esta semana. Até o final de hoje [segunda-feira], o embargo de declaração continuava valendo, pedido pelo Sindilojistas, pois necessitava ainda de uma decisão do desembargador Leonel Cunha, da 5ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. Além disso, a prefeitura ainda deverá ser notificada oficialmente, contando com prazo para abrir a intimação”, comenta.
Já José Carlos Strassi lembrou que os advogados do Sindilojistas estão trabalhando em conformidade com a Procuradoria Jurídica do Município. “A intenção é fazer com que o comércio, de forma geral, continue funcionando em Umuarama, desde que os empresários e os comerciantes sigam as normas de higiene e segurança em saúde”.
Ainda de acordo com Strassi, as lojas do centro de Umuarama estão seguindo as normas e o fato de a cidade não ter epidemia de covid-19 diminui o risco. “Além disso tudo, estamos vendo que a população está consciente e está usando máscaras, tomando os cuidados necessários, e o fluxo de pessoas nas lojas de segmentos é pequeno. A média tem sido de 20 a 30 pessoas durante todo o dia, ao contrário do que acontece nos supermercados, onde essa quantidade de pessoas entra num momento apenas”, finaliza.