Cascavel – A Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel divulgou ontem (8) o boletim semanal da dengue que aponta novamente um aumento da doença na cidade. No total, já são 25 casos confirmados, 6 a mais do que na semana anterior e os índices preocupam, uma vez que o primeiro Liraa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti) apontou uma média de 2% de infestação na cidade – risco médio de infestação – colocando o setor em alerta.
Duas regiões da cidade têm índices ainda maiores. A região do estrato que contempla os bairros Nova York, Pacaembu, Cascavel Velho, Jardim Itália, Veneza, Presidente, Lago Municipal e Veredas está com 4,9% de infestação e a região do Angra dos Reis, Esmeralda, Siena, Santos Dumont, Aeroporto, Guarujá, Quebec, 14 de Novembro e Santa Felicidade está com índice de 4,6%.
Cascavel passou por uma grande epidemia da doença no ano epidemiológico que encerrou em julho de 2022, totalizando 13,1 mil casos da doença e 15 óbitos.
Febre Chikungunya
No estado, outra preocupação é com a febre chikungunya e atualização das ações desenvolvidas, principalmente, nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai anunciou há poucos dias a existência de um surto da doença no país, além do registro de três casos autóctones no Estado, ou seja, aquele em que o paciente foi infectado na própria cidade onde reside.
De acordo com o boletim semanal das arboviroses, divulgado nesta semana, o Paraná tem dez casos confirmados de chikungunya, sendo seis importados, três autóctones e um segue em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones foram registrados nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu. O boletim traz ainda 107 casos notificados e 41 permanecem em investigação. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da zika.