Cascavel – As mulheres com infertilidade ou que ainda não tiveram filhos devem ficar atentas ao risco de câncer de ovário, doença que costuma passar despercebida até se espalhar na pelve e na barriga. Uma pesquisa realizada pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontou que a cada ano mais de seis mil mulheres desenvolvem câncer de ovário no Brasil. A doença está entre as três neoplasias ginecológicas mais comuns.
O mês de maio é lembrado como o mês de prevenção do câncer de ovário, reforçando a importância de discutir sobre o tema. Devido à ausência de métodos de rastreamento, o câncer de ovário geralmente é diagnosticado tardiamente, o que afeta no tratamento da enfermidade.
Conforme a médica oncologista do Ceonc Hospital do Câncer, Tariane Foiato, o risco de câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade, mas também pode ocorrer pelo avanço da idade, histórico familiar, fatores genéticos, excesso de gordura corporal, entre outros.
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“A primeira menstruação precoce, antes dos 12 anos, e a idade tardia na menopausa, após os 52 anos, são outros fatores que podem estar associados ao risco aumentado de câncer de ovário”, completou a oncologista.
Contudo, segundo a doutora Tariane, na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos, mas pode ser identificado. “À medida em que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas. São comuns náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante”, destacou.
