O Ministério Público do Paraná e a Polícia Militar do Paraná deflagraram nesta terça-feira (10), a Operação Canário, voltada a coibir atos no Noroeste paranaense de uma organização criminosa com atuação em diversos estados. Os crimes investigados eram praticados a partir de presídios paranaenses.
As investigações são conduzidas pelas Promotorias de Justiça de Paranavaí, em parceria com o 8º Batalhão da Polícia Militar. Também contam com o apoio da Seção de Operações Especiais do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná.
Durante a operação, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva (desses, 15 de pessoas que já estavam em unidades prisionais) e 20 mandados de busca e apreensão. Cerca de 50 agentes públicos de diversas unidades do estado participaram da ação, entre promotores de Justiça, policiais e agentes penitenciários.
Facção – Os presos são suspeitos de pertencerem a uma organização responsável por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, comercialização e porte de armas, crimes patrimoniais (roubos, latrocínios, estelionatos), falsificações, homicídios e tentativas de homicídio. Parte dos crimes tem como foco a obtenção de recursos para a manutenção das atividades da facção, e outros – notadamente homicídios e tentativas de homicídio – são praticados para intimidar e silenciar desafetos e afastar bandos rivais.
Promotor de Justiça Francisco Ilídio Hernandes Lopes, que está a frente das investigações no Noroeste do estado fala sobre a operação: