Virando a mesa!

Em João 2:15, vemos uma cena surpreendente: Jesus, diante da corrupção no templo, faz um chicote de cordas e vira as mesas dos cambistas. Ele não tolerou a desordem e a ganância que tomavam conta daquele espaço sagrado. Isso nos leva a refletir sobre o papel do gestor no ambiente corporativo. Até que ponto você está disposto a “virar a mesa” quando vê práticas que comprometem a integridade de sua equipe ou da organização?

No mundo corporativo atual, a pressão por resultados rápidos pode levar a decisões que distorcem valores. Talvez seja um cliente insatisfeito que você ignora porque “não vale a pena”, ou uma prática que, embora seja questionável, “traz lucro”. Mas, como gestor, sua missão não é apenas alcançar metas financeiras, e sim garantir que seu time opera com transparência, ética e propósito.

Jesus nos ensina que, em certos momentos, é necessário ter a coragem de fazer o que é certo, mesmo que isso signifique desafiar o status quo. Para você, como gestor, isso pode significar tomar decisões difíceis, como não aceitar negócios que comprometam a cultura de sua empresa, enfrentar comportamentos tóxicos ou garantir que a ética não seja comprometida em troca de resultados imediatos.

A verdadeira liderança exige integridade. Ser líder não é sobre agradar a todos, mas sobre ser corajoso o suficiente para defender os valores que você preza. Quando você vira a mesa da desordem, está abrindo espaço para uma gestão justa, transparente e que inspira confiança. Seus colaboradores veem, aprendem e replicam suas atitudes. E, mais do que isso, o mercado reconhece a liderança íntegra.