“Consideramos a pessoa culpada tanto mais culpada, e as suas ações tanto mais graves, quanto mais indefesa e impotente for a sua vítima. Mas a vítima, uma vez cometida a injustiça, raramente fica indefesa. Ela poderia agir e exigir justiça e reparação do perpetrador, o que poria fim à dívida e tornaria possível um novo começo. Porém, muitas vezes ela cultiva a reivindicação e o direito de ressentir-se do outro.” (Bert Hellinger, Zweierlei Glück, p. 29).
Na dinâmica do mal estão frente a frente, de um lado, a pessoa que sofreu o mal e, de outro, aquela que o praticou. Chamamos a primeira de “vítima” e a segunda de “perpetrador”.
A gravidade do mal cometido pelo perpetrador é tanto maior quanto mais vulnerável tiver sido a vítima. Os atos de violação cometidos contra um adulto, quando são cometidos contra uma criança se tornam muito mais graves. A criança é indefesa e impotente diante da agressão do adulto. Sempre! Por isso, a dimensão da culpa do perpetrador é muito maior do que o mesmo tipo de violação quando cometido contra uma vítima igualmente adulta.
Por exemplo, um abuso sexual contra uma pessoa adulta é, certamente, algo grave. No entanto, se torna muito mais grave ainda se a vítima for uma criança. O adulto tem, em geral, algum nível de defesa, mas a criança jamais.
As violações – da natureza que forem – cometidas contra crianças, produzem consequências emocionais graves que ela carregará pelo resto da vida. Grande parte dos traumas na vida adulta que dificultam o êxito está enraizada em situações de violação praticadas durante a infância. Não existe missão mais nobre, mais urgente e mais importante do que proteger as crianças!
Abusos de violência física, abusos sexuais, tratamento humilhante, negligência, abandono. Passou por situações semelhantes? Caso se depare com dificuldades de êxito na vida, procure ajuda terapêutica. É muito difícil encontrar solução sozinha para estas situações. Muitas vezes os traumas – especialmente quando são muito intensos – ficam bloqueados como mecanismos de autodefesa.
JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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