Uma das festas mais populares do Brasil, e conhecida no mundo inteiro, o Carnaval divide cada vez mais opiniões. E com razão.
Aquela folia saudável de outrora, ao som de marchinhas com letras inspiradas e que são cantadas até hoje, quando pais levavam seus filhos fantasiados para uma tarde de diversão, e os blocos iam para a rua formados por famílias inteiras para a alegria de quem saía de casa para assistir, deu lugar a um fenômeno preocupante.
Hoje, a maioria das notícias alusivas ao Carnaval envolvem campanhas para uso de camisinha, alertas dos riscos à saúde de sair beijando todo o mundo, abuso no consumo de bebida e otras cositas más…
Mas quando aquela festa popular que reunia magia e diversão virou esse tipo de folia?
Nas capitais, os desfiles das escolas de samba viraram mercados milionários, muitos deles subsidiados por recursos públicos. A regra é “fazer bonito para as câmeras” e quanto mais mostrar, melhor.
No Nordeste, os blocos de Carnaval são regados a muito álcool e embalados a ritmos que em nada mais lembram a folia popular. A meta é beijar mais e beber ainda mais. Apertou? Faz xixi do lado mesmo.
Infelizmente, o Carnaval parece que virou um carnaval, cujos sinônimos no dicionário de português são orgia, sensual, lacivo, concupiscente, folia, tríduo, putaria, promiscuidade, “homossexualismo”, confusão…
Nossos filhos não conheceram o mesmo Carnaval que nossos pais. Uma pena. A festa pagã hoje motiva fiscalizações contra exploração sexual infantil, violência contra a mulher, abusos de todo tipo.