Lula deixa a prisão
O ex-presidente Lula deixou a sala na Superintendência da PF em Curitiba que ocupa desde 7 de abril do ano passado. Mas o motivo é triste. Ele foi liberado pela Justiça para ir ao velório do neto de 7 anos, que morreu ontem vítima de meningite meningogócica. A juíza Carolina Lebbos autorizou a saída e governo do Paraná cedeu um avião oficial para o deslocamento do ex-presidente. O menino Artur será cremado neste sábado, ao meio-dia, no Cemitério da Colina, em São Bernardo do Campo. “Se o pessoal tiver o mínimo de bom senso, Lula vai poder se despedir do neto e depois volta para a cadeia”, disse o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
Paradeira total
Pelo jeito, a maioria de quem ocupa cargo público antecipou o feriadão de Carnaval. Tudo estava tão parado nessa sexta-feira, que mais parecia um dia de greve geral. As repartições públicas até estavam com as portas abertas, mas encontrar alguém que respondesse pelo setor era raro. E isso em Cascavel, no Estado e, pelo jeito, em Brasília. Paradeira total!
Homenagem I
A Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) prestou homenagem ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e ao diretor Rogério Rizzardi. O reconhecimento é pelo sucesso do Show Rural Coopavel, um dos mais importantes eventos de transmissão de conhecimentos agropecuários do mundo.
Homenagem II
O presidente da Areac, Cezar Veronese, entregou placas em homenagem a Dilvo e a Rizzardi: “O Show Rural é um orgulho não apenas aos cascavelenses, mas aos paranaenses e aos brasileiros. Esse é um evento que mostra a força e a pujança do agronegócio e que leva ao campo informações precisas, que ampliam produtividade e potencializam resultados”, disse Veronese.
E o Queiroz
Fim do mistério! O ex-assessor Fabrício Queiroz revelou o que fazia com parte do salário que os demais assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio de Janeiro eram obrigados a lhe devolver. Queiroz depôs nessa sexta-feira ao Ministério Público, que investiga os mais de R$ 1,2 milhão movimentados na sua conta bancária entre 2016 e 2017.
Gerenciamento
Queiroz afirmou que era o responsável pelo “gerenciamento” dos valores de outros assessores de Flávio Bolsonaro. Ele argumentou que, ao fazer isso, pretendia ampliar a base eleitoral do então deputado estadual filho do presidente. Fabrício Queiroz disse ainda que Flávio não tinha conhecimento do que ele fazia. Segundo ele, estava fazendo uma “desconcentração de remuneração”.
Na ponta do lápis
Queiroz é investigado pelo MP do Rio por movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017 identificadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeira). O depoimento foi feito por escrito. O ex-assessor disse ter autonomia e a confiança de Flávio Bolsonaro e que, por isso, agia sem explicar a seu chefe a “arquitetura interna do mecanismo que criou” para ampliar a base política do então deputado.
Made in Unioeste
O professor Pery Francisco Assis Shikida (foto), do curso de Economia de Toledo, e assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da Unioeste, foi nomeado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, membro do CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária). Pery recebeu uma carta do próprio Moro. “A nomeação coroa uma carreira de 20 anos em economia do crime e dentro de estabelecimentos prisionais; coroa uma área do direito e economia conhecida como Law and Economics; coroa a Unioeste, que se projeta nacionalmente, respaldada pela meritocracia. Em suma, é uma honra enorme, ao mesmo tempo em que os desafios são exponenciais”.