“Quando o casal não pode ter filhos porque um dos cônjuges é estéril e aquele que é fértil toma o esperma de outro homem ou o óvulo de outra mulher, o casamento se rompe” (Bert Hellinger)
Quando se toma “emprestado” o sêmen ou o óvulo de outra pessoa a fim de ter filhos, no fundo não estamos aceitando o cônjuge tal como é, com todas as limitações dele. E quando não tomamos o cônjuge por inteiro, isso é um presságio para a relação: esta relação dificilmente prospera.
Quando o cônjuge fértil deseja ter uma relação de casal com o cônjuge estéril um bom conselho é que o aceite tal como é. Caso contrário, o mais indicado seria separar-se dele com todas as consequências que isso comporta.
Quando o casal decide ter um filho com o sêmen ou o óvulo de outra pessoa, esta decisão tem o mesmo impacto sistêmico que ter um filho de uma relação extraconjugal. O consentimento recíproco não faz diferença em relação às consequências sobre o casal.
Assim como ter um filho a partir de uma relação extraconjugal faz com que a relação de casal termine, ter um filho a partir de uma inseminação com óvulo ou sêmen de terceiros também faz com que a relação termine. Nas duas situações quando, apesar disso, o casal permanece junto será uma nova relação. É um recomeço.
É importante que o casal avalie como a alma de cada um sente aquilo que acontece quando o filho que tanto querem veio do sêmen ou do óvulo de outra pessoa: é o mesmo sentimento que produz um relacionamento extraconjugal. Em geral, nesse caso o relacionamento acaba.
E quando a fertilização acontece com o sêmen ou o óvulo do próprio casal? Nesse caso a alma toma como natural e fica tudo bem!
——————
JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
Whatsapp: https://bit.ly/2FzW58R
Siga no Instagram ⬇️
https://instagram.com/amparar.terapias?igshid=ZDdkNTZiNTM=
Siga no YouTube⬇️
https://youtube.com/@amparar.terapias
Siga no Facebook⬇️
https://www.facebook.com/ampararterapias?mibextid=ZbWKwL