Eu diria que a falta de amor não é o único perigo a ele. Até o amor possui os seus perigos, obviamente se ele não tiver um direcionamento.
É imperativo amar as coisas certas, permitindo que o amor vá na direção correta da nossa vida.
Será que você também passa por isso: primeiro você ama desejando loucamente aquilo que não tem tipo, um carro, uma pessoa, uma realização.
Na sequencia, você passa a enjoar daquilo, até mesmo, muda para outro tipo de amor; o que deseja conservar a coisa já conquistada.
O que pega aqui não é que o amor esteja errado, o problema é este mesmo amor se tornar avareza. Alguns indivíduos ficam com tanto medo de perder os amores, que acaba não amando de verdade, com a dedicação e verdade pura.
Obter e perseverar podem ser um ótimo início do amor, contudo ele deve abrir caminho para o bem do próximo. Direto da fonte existe orientação sobre isto, de acordo com Eclesiástico, 28, 8 que orienta: “Lembra-te do temor a Deus, e não fiques irado contra o próximo”.
Ao focar-se no bem das outras pessoas, você troca a ansiedade de querer ganhar e reter pela felicidade de ver o outro conquistando.
É de um aprendizado assustador, quando seu coração fica leve com amor. Por isto, devo chamar atenção de todos para verificar se o seu amor ainda esta preso na dinâmica de ganhar e reter. Assim como procurar fazer ajustes na direção do seu amor, para com o próximo.
E bem da verdade, é que a vida nos mostra que só é amor se conseguir fazer o outro amar também e, eu creio, a cada dia que o seu e o meu coração estão cheios de amor.
O obstáculo maior é que as vezes, o nosso amor esta autocentrado. Passamos tempo amando coisas que nos faltam, assim como amando as coisas que temos, tentando mantê-las a muito custo.
A frustração também nos visita, pois enjoamos do que temos e frequentemente não conquistamos aquilo que queremos.
Prezado leitor, tenho dedicado tempo a leitura e nas minhas práticas de bioliderança® e tudo está convergindo para um único lugar.
Parar imediatamente com esse amor a nós mesmos e alterar a rota para o próximo.
Algumas perguntas importantes a você: você sempre conquista tudo o que deseja? Como foi desejar e não conquistar? Você já enjoou de algo antes de conquistar? Já se sentiu congelado com medo de perder algo que já conquistou?
Ficar preso no amor próprio vai te fazer oscilar entre o desejo da conquista e o desejo de preservar, mas a paz genuína do coração, essa que desejo a você ficará mais difícil.
A paz reinará quando você entregar amor ao próximo. Faça um teste, tente trazer o sonho das pessoas a sua volta em mente. Agora sinta, imagine essas pessoas realizando estes sonhos.
Que sonho a sua amada (o) possui? Você ficaria feliz, de verdade se isto aconteça no mundo real?
Se sim, o que você pode efetivamente fazer, delicadamente para encorajar esta pessoa a dar mais alguns passos?
Juliano Gazola