ASSIS GURGACZ
Cascavel - Certa ocasião visitei em Novo Hamburgo, nem sei por qual motivo, um curtume que era, ao mesmo tempo, uma fábrica de calçados. Andando por ali, parei numa das bancadas na qual um operário tratava um couro com uma espátula e certo líquido. Interessante é que ele aplicava o líquido sobre o couro e, em seguida, passava a espátula. Olhando aquela operação, me parecia que o couro “se espichava” toda vez que era passada a espátula. Olhei e olhei para o operário e perguntei:
– Cromo alemão?
– Não (disse ele) “Cromo alemão” não existe. O que existe é um tratamento especial que muitos afirmam, após aplicado, ser o tal “cromo alemão”!
Se verdade ou não, nunca procurei averiguar, mas ficou na memória aquela imagem de ver (ou parecia ver) o couro se “espichar” pela ação do líquido e da espátula.
Sobre o ASSIS GURGACZ! Semana passada, acompanhando uma turma de visitantes a Cascavel, fui junto até a FAG e lembrei do Assis, ao ver aquele verdadeiro império, aquela notável estrutura física – e por dentro operacional – tudo no sentido da educação – e a lembrança me conduziu a – quem sabe – tentar provocar uma nova meta em nossa city, algo que só poderá ser sonhado se contar com um espírito empreendedor, algo de “desafiar desafios”, algo que – como se diz em troca de ideias, em rodas populares que “Tal coisa não é pra qualquer um”! E ali, para não perder tempo, procurei mexer com uma ideia pois, além dos visitantes, havia entre nós outras pessoas de Cascavel e, o que me veio à cabeça foi o que se conhece por “PLANO DE SAÚDE”. A criação de uma empresa dessas, aqui “DE e EM” Cascavel, seria viável? Claro, depende de “especialistas e seus levantamentos, de estudos”, pois será algo arrojado e que necessitaria de espírito também arrojado por não ser nacional, pelo menos em seu início… Algo com o perfil de um Assis Gurgacz. Então pensei: “Se ele se interessasse, seria a solução que sempre se sonhou alcançar em nossa sociedade municipal, com o espírito que todos conhecem de Assis Gurgacz, que lembra aquela impressão da espátula no couro que parece espicha-lo” …Onde põe a mão, se buscado, torna-se algo inegavelmente exitoso.
Os chamados planos de saúde que por aí estão, convenhamos, proporcionam arrecadações MILIONÁRIAS… Via de regra, pouco oferecem ao objetivo para o qual foram criados. O retorno ao cliente explorado é mais do que tímido. Alguns até fogem de seu objetivo, pois arrecadam tanto e oferecem tão pouco que chegam até mesmo a COMPRAR HOSPITAIS, além de patrocinar os caríssimos TIMES DE FUTEBOL graças às gigantescas fortunas que são geradas por essa exploração. E cada vez querem mais e mais… querem aumentos sempre às robustas mensalidades, e procuram não incentivar nossos “chamados parlamentares” a colocarem ordem e legislação adequada e, principalmente, utilidade nesse tipo de operação na qual a sociedade paga e paga caríssimo, caríssimo e não consegue um bônus sequer no caso de não usar o serviço, caracterizando-se a mordida num dinheiro perdido, ou seja, não se usa, mas paga mesmo assim, enfim, é um negócio sem um mínimo de defeitos em sua exploração e que só esfola. E como esfola. Agora estão conseguindo avançar nas opções de – descaradamente – dar retorno de apenas “porcentagem sobre as despesas em hospitais”. “O que que é isso, minha gente!!! (se diz muito em transmissões esportivas)”. E os donos dessa “BOCA RICA”, que paga aos médicos o que os próprios médicos dizem ser trocados pelas consultas, infelizmente, são muitos também médicos e, nessa maioria DONA DA BOCA formados para a saúde, mas tornaram essa missão secundária, em favor de atenção maior aos “Planos”.
Quem sabe um novo modelo de plano de saúde que viesse a oferecer – pelo menos um mínimo que seja – de benefício aos clientes? Quem sabe, mas devido a ser um empreendimento que exige muita dedicação, coragem, espírito empreendedor, que exige alma que tenha intimidade com o sucesso, com o êxito, com espírito empreendedor, algo que possa ser dominado – em sua grandeza – por um espírito ajustado a esse tipo fantástico de operação, lembrei, junto aquele pessoal da visita à FAG o seguinte: “Só se fosse através de um “ASSIS GURGACZ – O CARA” – o empresário que lembra “aquele couro se espichando, ficando maior quando de simples provocação de buscar novo êxito, como aquela espátula aqui lembrada, e que provou isso em outros empreendimentos de sucesso como Eucatur, Fag, São Lucas, assim como em vários outros em Rondônia, TVs, rádio e jornais, etc. etc. etc.
MESA DE BAR
– Pare de gritar. Desse jeito não chegarás a nada
(Mãe de Luciano Pavarotti)
– Garçom… Mais uma gelada, por favor!