OPINIÃO

Coluna Isto Posto

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“É MÓL, MEUERMÃO”?

Cascavel e Paraná - Desde que Donald Trump assumiu o poder, em janeiro deste ano, figuras ligadas a certos Órgãos da Imprensa Brasileira passaram a pedir sanções mais fortes do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa posição, estimulada pela esquerda declarada do Brasil, ao mesmo tempo omite a situação de Alexandre de Moraes diante da forte cruzada do governo americano – de Donald Trump – contra aquele nomeado por Temer, Ministro do STF, acusado de desrespeitar os direitos humanos no Brasil e de perseguir figuras como o ex-presidente, pateticamente acusado de golpe de Estado em 2022. Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, tem sido o principal articulador entre a direita brasileira e autoridades norte-americanas. No dia 21 de maio, o governo Trump confirmou que Moraes pode ser alvo de retaliações dos EUA. O ministro pode ser atingido pela Lei Magnitsky, que aplica punições principalmente por vias econômicas, se entender ações prejudiciais a cidadãos e empresas americanas. É justamente essa circunstância que, embora não demonstrem os hoje chamados de “togas intocáveis” vem deixando toda aquela Corte em “estado nervoso” haja vista que, se confirmar o que já foi ventilado como possível punição, essa começará através de bancos brasileiros, que poderão ser proibidos de manter negócios de qualquer espécie com os Estados Unidos. Já imaginaram? O produto dos bancos é dinheiro!! O que aconteceria com um banco daqui se bloqueado para operações em dinheiro com os Estados Unidos, assim como com outros Países que já foram alertados por Trump e estão em estado de alerta com relação ao Brasil?

Quando Eduardo Bolsonaro se refugiou nos EUA para se proteger de perseguições, alertou que continuaria lutando pela restauração da democracia, direito de expressão e contra a censura da esquerda por aqui. Foi prá lá e está cumprindo a promessa e, com mais vigor, pois conta com o apoio de ninguém menos do que o Presidente dos Estados Unidos que, por sua vez, com ele – Eduardo – conta como assessor logístico. Como diria aquele alegre e descontraído Malandro da Roda de Samba: “É mól, meuermão”? 

GRIFE

Terceira Vara Federal de São Paulo condena humorista à prisão por suas piadas. Sentença: oito anos. Pena, talvez, excessivamente pesada, mas cabe recurso. Pergunta-se: Jô Soares, Chico Anízio, se vivos, estariam atrás das grades? Não. As piadas desses dois saudosos não eram ofensivas e não atingiam pessoas com deficiência, negros, judeus, autistas, etc.  

FOLHETINS

Há muito eu não assistia TV aberta e, dia desses fiquei assistindo a Catve. Estava no ar, ao vivo, a minha caríssima, competente, bonita como sempre e eficientíssima apresentadora Vanice Fiorentin, que tive o prazer de tê-la como repórter por um largo tempo. Nuca me provocou qualquer reação contrária a seu eficiente trabalho. E lembrei da Vanicinha – ao vê-la no ar – em razão de um episódio que a envolveu e que me despertou mais méritos ainda sobre sua personalidade profissional.  Em outro canal ela era apresentadora de programa destinado à audiência feminina e, certo dia, um diretor, quem sabe movido pela avareza – o que a Bíblia compara à ganância – chamou-a e determinou que dispensasse a repórter que a servia no programa. Vanice alegou que não podia conduzir o programa diário sem uma repórter e, o “diretor” lhe disse:

– Então pague você, de seu bolso o trabalho dela.

Dona de uma personalidade muito forte, definida e correta para com ela mesma, profissional – retirou-se da sala do “dito-cujo” assinou carta de demissão no RH retirou-se e nunca mais voltou àquela televisão. Está brilhando até hoje por seu eficiente e profícuo trabalho, na Catve. Parabéns, Vanicinha, vi você no ar… continua mais eficiente ainda. E cumprimentos pela lição dada a quem merecia, a quem, em termos de comunicação, quem sabe, limita-se a conhecer detalhes, mas da porta pra fora. E parabéns a Catve por buscar para suas fileiras uma profissional que respondeu com aquele gesto que conhecemos como “banana” à ganância… à avareza de criaturas que não dão o valor devido a quem o tem, talvez por não entenderem do que estão tentando tratar na área da comunicação, já  que receberam o que possuem de mão beijada, também entendida como “herança”, tornando-se fácil machucar quem quer que seja e até frustrar a própria Opinião Pública que estreita em seus hábitos aqueles que costuma respeitar e admirar.

MESA DE BAR   

Um estadista acha que ele pertence à Nação. Mas um petista acha que a Nação lhe pertence. 

– Garçom… Mais uma gelada, por favor