Faz tempo que a coisa deixou de ser resolvida só na quadra. E não pense que jogador vive só de água em treino.
O trabalho por trás de uma equipe de competição envolve muito mais pessoas e muito mais ciência que em qualquer outra época.
O conceito de jogo mudou, logo, também mudou a preparação física, a fisiologia, a intensidade.
A atual maratona de jogos do Cascavel Futsal, por exemplo, poderia ser considerada desumana há algum tempo. O time está jogando praticamente a cada 48 horas, sem contar as viagens.
É aí que entra a ciência.
Para suprir o desgaste, o preparador físico Rafael Martins tem feito um trabalho que pode ser chamado de multidisciplinar, apesar de ele atuar em carreira solo. Números dos jogos, tempo do jogador em quadra, aliados a avaliações de treino, percentuais disso e daquilo que fazem com que ele tenha autoridade e possa chegar ao técnico para dizer que tal jogador precisa ficar fora de uma partida para não sofrer lesão. Ele também pode escalar alguém, caso entenda que o suposto reserva tem melhores condições que o titular que vem atuando.
E cabe ao técnico e aos que fazem parte da comissão e da diretoria darem o suporte e sempre buscarem melhorar as condições de trabalho, de avaliação, com a aquisição de equipos e programas.
Vamos ver hoje, contra o JEC, quem vai estar melhor.
Vetado
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