Política

Prestação de contas: Cascavel recebeu R$ 64,7 milhões para o combate à covid

Comissões ouviram explicações sobre uso de recursos no combate à pandemia

Prestação de contas: Cascavel recebeu R$ 64,7 milhões para o combate à covid

Cascavel – A Comissão de Saúde e Assistência Social, com a Comissão de Finanças da Câmara de Cascavel, convidou os secretários municipais Miroslau Bailak (Saúde), Renato Segalla (Finanças), Hudson Moreschi (Assistência Social) e Thiago Stefanello (Chefe de Gabinete) para sanarem dúvidas sobre a prestação de contas do Executivo sobre os gastos para o combate a pandemia da covid-19. Os números foram apresentados na tarde de ontem (29).

De acordo com a Secretaria de Finanças, R$ 64.793.710,51 foram repassados para o Município exclusivamente para o enfrentamento da pandemia. Desses valores, aproximadamente R$ 22 milhões foram destinados para a saúde. Outros valores foram distribuídos conforme previa a legislação, entre os setores de cultura, assistencial social e outras áreas. Não estão inclusos os recursos de combate à pandemia destinados ao Hospital de Retaguarda, que é gerido pelo Consamu.

A Secretaria de Saúde informou que, além dos R$ 22 milhões, destinados ao uso exclusivo da covid-19, outros R$ 34 milhões foram repassados à pasta, por meio de outras verbas federais, estaduais e doações. Apesar de esse valor não ser exclusivo para o enfrentamento da pandemia, foi usado na aquisição de álcool em gel, máscaras e demais EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), gêneros alimentícios, testes de covid-19, aquisição de medicamentos e equipamentos, além do pagamento de horas extras.

Thiago Stefanello, que já comandou a Secretaria de Saúde no início da pandemia, aproveitou a oportunidade para desmentir, mais uma vez, que os municípios recebem valores por óbito com covid-19. “Os valores são destinados per capita, por cabeça, ou seja, conforme a população de cada cidade”, resume.

O secretário de Saúde, Miroslau Bailak, pediu para que a comunidade continue em alerta, pois a pandemia ainda não acabou e também não descartou nova onda de contaminação.

Foto: Flávio Ulsenheimer /CMC