Opinião

Momento é de união

Por Carla Hachmann

O caos mundial visto nessa segunda-feira, com derretimento nas bolsas, crise na Opep e escalada do coronavírus pedem, mais do que nunca, por sensatez. Um desses “surtos de lucidez” ocorre dentro do próprio governo, onde um grupo de ministros sugere ao presidente Jair Bolsonaro mudar de postura, “desconvocar” os protestos do dia 15 e adotar uma postura de estadista, em um momento que pede união de todos para vencer o que está por vir.

O entendimento é de que o caos já se instalou por todo o mundo, com frentes diversas que têm abalado a economia e impulsionado cada vez mais a queda do crescimento global. Não precisamos de mais confusão.

A trégua entre Executivo e Legislativo poderia ser um sinal de boa vontade a ser estendida em outras esferas, como a polarização nas redes sociais, onde o ódio é tempero diário das postagens, que em nada acrescentam ao País.

Uma das sugestões apresentadas a Bolsonaro é que ele assuma o papel de conciliador e diga que a “saúde do povo brasileiro tem de vir antes de brigas políticas menores”. Isso seria formidável! Mas sem alfinetadas nem ironias posteriores. É preciso assumir essa postura e conduzir o País ao melhor caminho para atravessar este período extremamente delicado. Essa seria uma grande contribuição deste governo dada a todo o País.

Afinal, o Brasil tem problemas maiores e mais latentes que picuinhas que só destroem e separam.

É hora de darmos as mãos, abaixarmos a cabeça e percorrermos o caminho tortuoso que temos pela frente, executarmos as tarefas que devem ser feitas e só pararmos quando a paz voltar a reinar e tivermos atravessado esse inferno que se avizinha. Juntos, sempre seremos mais fortes!