Política

Informe da redação: “Ainda estamos na 2ª onda”

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado. A comissão investiga o uso do dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, além de supostas omissões do governo federal no combate à pandemia. Sérgio Lima/Poder360 05.06.2021
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado. A comissão investiga o uso do dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, além de supostas omissões do governo federal no combate à pandemia. Sérgio Lima/Poder360 05.06.2021

“Ainda estamos na 2ª onda”

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem que “até o momento, não está caracterizada a terceira onda” de contaminações pela covid-19 no País. “Estamos ainda nessa segunda onda com um platô elevado de casos e a minha esperança para conter isso é a vacina”, disse à CPI da Covid no Senado. “Até bem pouco tempo, os estados, os municípios, eles tinham uma restrição maior do movimento da população e estavam fechados. Houve uma abertura. Com essa abertura, há uma tendência de novos casos e isso faz com que haja um aumento dos óbitos”, afirmou. “Outro ponto é a estação climática que vivemos, onde há uma tendência maior de circulação do vírus”, completou Queiroga.

 

Socorro ao oeste

O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) enviou ontem ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ofício cobrando a disponibilização urgente para os municípios do oeste do Paraná de respiradores, bombas de infusão, bloqueadores neuromusculares, rocurônio, propofol, além de uma série de insumos médicos para o atendimento aos pacientes com covid-19.

 

Situação difícil

No documento, o parlamentar informa que cidades como Toledo, Assis Chateaubriand, Guaíra, Palotina e toda a região passam por um momento “muito difícil” na saúde pública. “São mais de 200 pacientes à espera de um leito de UTI, dezenas de pacientes intubados em estrutura de baixa complexidade. Não há vaga pública ou privada no momento e as UPAs das cidades estão com demanda crescente e com limite físico atingido”.

 

Vacinômetro

Lançado em março pelo governo do Paraná como uma ferramenta pública de acompanhamento da vacinação contra a covid-19 nos 399 municípios do estado, o “vacinômetro” saiu do ar ontem e agora será alimentado com os números disponibilizados pelo SI-PNI, o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, mantido pelo governo federal a partir de dados enviados pelos municípios brasileiros.

 

Inteligência Artificial                                                                                                                                                                    

O deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR) apresentou projeto de lei que dispõe sobre princípios, direitos e obrigações na utilização de sistemas de Inteligência Artificial (IA). O texto apresentado pelo deputado é inspirado na proposta de regulação da IA da Comissão Europeia. Segundo Fruet, o objetivo é ajudar a preparar o Brasil para os desafios da IA, já que a Ebia (Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial) – lançada em abril pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – foi considerada “superficial” por especialistas da área.

 

Coletiva

O prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, reúne a imprensa nesta quarta, às 10h, no auditório da entidade, para falar sobre o tema do 15º Prêmio Amop de Jornalismo (Pedágio nas Rodovias do Paraná) e de homenagem que será concedida pela Amop ao presidente Jair Bolsonaro e ao governador Ratinho Júnior. Devem acompanhar o evento os prefeitos de Santa Tereza do Oeste, Élio Marciniak, de Toledo, Beto Lunitti, e de Anahy, Carlos Reis.

 

 

Ordens judiciais

“O Judiciário vai ter que se acomodar nesse avançar nas prerrogativas do Executivo e Legislativo. Vai chegar uma hora em que vamos dizer (para o Judiciário) que simplesmente não vamos cumprir mais. Vocês cuidam dos seus que eu cuido do nosso, não dá mais simplesmente para cumprir as decisões porque elas não têm nenhum fundamento, nenhum sentido, nenhum senso prático”, disse ontem o líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), em debate sobre a reforma tributária.