Política

Giro político do dia 8 de janeiro de 2020

Dívida ameaça fundo

Uma dívida que chega a R$ 50 mil sem a devida prestação de contas na Justiça Eleitoral pode comprometer a parcela do fundo que o PSL de Cascavel tem direito. O vice-presidente da sigla, Edimar dos Santos Costa, que compõe a chapa liderada por Coronel Lee, alega que a antiga presidência do diretório municipal não prestou contas desse valor ao Tribunal Regional Eleitoral. Com isso, ele abriu novo CNPJ para o diretório municipal em setembro. Tal ação poderá custar o fundo eleitoral, forçando os candidatos a custearam as próprias candidaturas. “Vai depender do entendimento da Justiça Eleitoral. O caso está em tramitação. A dívida era da presidência anterior, por isso abrimos novo CNPJ, caso contrário, assumiríamos a conta”, argumenta. O presidente anterior do PSL era Nei Haveroth, que se licenciou do mandato para assumir a Secretaria de Agricultura de Cascavel. Ele disse que no período em que atuou não teve movimentação financeira e não tem conhecimento de processos.

Rumo definido

Como o PTC tende a ser extinto, não sobrou alternativa ao vereador Josué Oliveira a não ser encontrar outra sigla e, pelo que tudo indica, deve ir para o MDB. Ele já está atuando com o vereador Roberto Parra, com Valter Parzianello (presidente do IPMC) e com Wilsomar Piccoli (presidente do diretório municipal) em busca de aliados para o pleito deste ano. Agora falta apenas Sebastião Madril definir para onde vai. O PMB também não teve representação suficiente para continuar existindo.

Sem folga

A Comissão de Saúde da Câmara não parou: Parra e Josué vistoriaram as unidades de saúde da família e a reforma da UPA Brasília. A obra deve ficar pronta no prazo, em março, garantiu o empreiteiro aos vereadores. Estão em andamento, agora, serviços com empresas terceirizadas.

Trevo Cataratas até maio

Embora tenha havido uma forte pressão popular para a garantia do Trevo Cataratas com recursos do acordo de leniência da Ecocataratas e o Ministério Público Federal, a proximidade do prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) com o governador Ratinho Júnior (PSD) foi determinante para sensibilizar o Estado de que o investimento deveria ficar no entroncamento das rodovias 277, 369 e 467.

Mobilização

Paranhos reconhece o papel da mobilização regional e também avalia que houve um peso significativo do chefe do Executivo estadual: “O governador precisa ser exaltado. A vontade da empresa e da Justiça era espalhar os recursos de Guarapuava a Foz, em pequenas obras, mas pesou a proximidade do governo e termos no passado perdido a duplicação da BR-277 até o Show Rural e as obras ficaram em Guarapuava”, diz Paranhos. Ele afirma que a obra que tem que começar até maio e a prefeitura planeja os desvios dos fluxos assim que as máquinas iniciarem os serviços. Uma reunião está marcada para 14 de janeiro, no Paço.