Política

Giro político do dia 11 de junho de 2019

Porto não mede palavras

Cansado do total descaso com as planilhas do transporte público de Cascavel – inclusive a próxima licitação terá de ser realizada ano que vem -, o vereador Paulo Porto (PCdoB) lançou duras críticas à atual administração ontem, na Câmara, especialmente sobre a demora para realização de auditoria do serviço terceirizado, compromisso firmado há cinco meses com o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC). Porto quer saber: a quem interessa a demora desse raio-X? “Se não era prioridade desta gestão, por que impediu que nós fizéssemos aqui, pela Câmara? Por que estamos perdendo tanto tempo? Por que essa auditoria, que poderia ser uma das boas políticas de transparência do Executivo, está virando essa novela?”

Quiosques

Deu o que falar ontem a votação sobre as atividades possíveis nos quiosques da Avenida Brasil e na Rua Paraná, ao lado do Paço das Artes. A confusão maior foi pela restrição apontada pela administração e Fernando Hallberg (PDT) pediu vista: “Concorrência desleal para restringir certos comércios? Não podemos usar esse argumento. Preocupa saber como foram escolhidas as atividades autorizadas: quais os métodos?” Com o pedido, a proposta é adiada por uma sessão e volta à votação na próxima segunda-feira.

De volta I

Gugu Bueno (PL) voltou ontem à Câmara de Cascavel para matar saudade. Conversou com parlamentares e disse que está prestes a ser liberado o pacote de reperfilamento de vias de Cascavel – uma estimativa de R$ 30 milhões em obras, parte custeada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, conforme já havia adiantado José Carlos Ortega ao HojeNews.

De volta II

Quem parece estar voltando é o ex-prefeito Lísias Tomé. Em conversa com a coluna ontem, ele disse que deve assumir como diretor da Secretaria da Saúde de Cascavel, pasta que já comandou e que lhe conferiu o mandato em 2004.

Limpando a sujeira

Após incêndio no depósito de recicláveis em Cascavel no Jardim Melissa, parece que há reincidência. O mau exemplo foi constatado pelo vereador Serginho Ribeiro (PDT) no prédio usado atualmente pela Caremel – Cooperativa de Reciclagem no Brazmadeira -, pago pela prefeitura. O custo anual da estrutura é de R$ 100 mil. Vídeos apresentados pelo vereador mostraram fiação improvisada, falta de extintores e falta de higiene: “Tem liberação do Corpo de Bombeiros?”, questiona o parlamentar.

Na capital

O presidente da Câmara, Alécio Espínola (PSC), vai tirar “férias” da política cascavelense: viaja hoje a Curitiba para participar de capacitação do Poder Legislativo – o evento vai até sexta. Na Capital, também estará reunido com representantes políticos do Estado.