Saúde

Especialista aponta hábitos para aumentar a imunidade

Veja alguns hábitos que podem te ajudar a melhorar a imunidade

Especialista aponta hábitos para aumentar a imunidade

Imunidade é a capacidade do organismo de se defender de vírus, bactérias e fungos que possam causar doenças e prejudicar o pleno funcionamento do corpo humano. Quando algo vai mal e a imunidade está baixa, ficamos muito mais suscetíveis a doenças, infecções e agentes patológicos. No entanto, a resposta para fortalecer as defesas naturais do organismo pode estar antes mesmo de recorrer a medicamentos, mas na adoção de hábitos saudáveis.

O nutricionista e especialista em medicina ortomolecular Leone Gonçalves aponta que ajustes na rotina podem fazer toda a diferença para aumentar a imunidade: “Certos hábitos, quando adotados, têm o poder de melhorar a nossa imunidade. Melhorar a alimentação, a qualidade do sono e outros hábitos são alguns pilares que podem aumentar a imunidade”, cita.

Leone lista oito hábitos que têm o potencial de ajudar o corpo a aumentar a imunidade. Confira:

Beba água

A ingestão de água melhora a resistência física e retira as impurezas do organismo, prevenindo doenças. Buscar uma melhor ingestão de água é muito importante para ajudar o corpo a fortalecer as defesas naturais.

Perdemos líquidos com o calor, o esforço físico e o movimento. Logo ao fazer exercícios físicos, hidrate-se com água de coco ou água pura, mas sem exagerar.

Mantenha uma alimentação saudável

Manter uma dieta que inclui todos os grupos alimentares é fundamental para fortalecer a imunidade. Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais não podem faltar na dieta diária.

Os micronutrientes essenciais para o fortalecimento da imunidade são as vitaminas A, B6, B12, C, D, E, ácido fólico, zinco, ferro, selênio e cobre, que ajudam o corpo a aumentar a proteção contra infecções e aumentam a produção de anticorpos.

Aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras e elimine ao máximo produtos industrializados da sua dieta. Aumente a ingestão de vitamina C, pois ela também fortalece as defesas do organismo.

Evite vícios, bebedeiras e consumo de cigarro

O consumo exagerado de álcool e tabaco diminui a imunidade. Esses vícios são extremamente danosos não só para o nosso sistema imunológico, mas para vários outros sistemas de nosso corpo.

Já existem estudos que comprovam que algumas bebidas podem, inclusive, fazer bem à saúde, mas desde que ingeridas com moderação. O vinho é o principal exemplo. Mas importante reforçar que todo excesso é prejudicial e a bebida alcoólica não foge dessa regra.

Faça exercícios de forma adequada

Segundo estudos, o sedentarismo está associado a 28% das mortes por doenças crônicas, perdendo apenas para o tabagismo. A prática de uma atividade física de média intensidade pode ajudar e muito a fortalecer o sistema imunológico. Por outro lado, exagerar nos exercícios de alta intensidade pode diminuir a imunidade.

Tente relaxar um pouco

Assim como a baixa autoestima, o estresse impede o sistema imunológico de funcionar a todo vapor, abrindo portas para doenças. Quando você está estressado, o ideal é praticar alguma atividade que goste e que te faça bem. “Se forem exercícios físicos, melhor, pois são duas vantagens em uma”, orienta o especialista.

Cuide da sua higiene

Hábitos como lavar as mãos antes de manusear alimentos, de levá-las a boca e aos olhos e sempre depois de dirigir ou usar o transporte público devem sempre ser levados em conta. Estamos expostos 24 horas por dia a bactérias, por isso a higiene é importante. Ao chegar em casa, tomar um banho é bom para não manter todos os germes da rua no seu corpo e na sua cama.

Esteja sempre em dia com a vacinação

Tomar todas as vacinas deixa você protegido de doenças graves como hepatite B, varicela, hepatite A, BCG, sarampo, rubéola e caxumba.

Durma bem

Pessoas que não têm um sono adequado, com cerca de 6 a 7 horas por noite, podem ter o sistema imunológico afetado. A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade.

As consequências disso são maiores chances de contrair doenças infecciosas e a diminuição do efeito de vacinas. Diabetes e câncer também podem aparecer com mais facilidade em indivíduos que dormem pouco.