Opinião

Desinformação que mata

Por Carla Hachmann

Ontem foi celebrado em todo do País o Dia Nacional da Vacinação. Para reforçar a importância da data, a Secretaria de Estado da Saúde foi às redes sociais fazer um alerta contra as informações incorretas sobre as vacinas que “promovem um desserviço à população”.

“Informações sem comprovação científica, propagadas por sites não confiáveis se transformam em uma ameaça para a saúde”, condena o secretário de Saúde, Beto Preto.

Ele cita como exemplo o sarampo, que durante 20 anos permaneceu longe do Paraná e agora voltou com força total, colocando milhares em risco.

A campanha antivacina vem ganhando corpo em meio a alguns movimentos que sugerem que as crianças deixem de tomar as vacinas. Todas. Apesar das informações controversas e sem comprovação científica, muitas pessoas começaram a aderir e o boicote às campanhas de imunização são cada vez maiores.

A situação põe em risco não só os pequenos que não recebem a vacina como todos ao seu redor, pois dão margem para que vírus perigosíssimos e letais voltem a circular e alcancem mais facilmente aqueles mais suscetíveis ou de saúde mais frágil.

Com isso, voltamos a conviver com o risco de doenças infecciosas do passado, como difteria, hepatite, poliomielite, rubéola, caxumba, coqueluche, gripe, tuberculose e febre amarela, entre outras, que podem ser evitadas com a imunização.

Neste sábado, em todo o País ocorre o Dia D de Vacinação contra o Sarampo. Crianças de cinco meses a cinco anos devem receber a dose, assim como adultos jovens que não tomaram a segunda dose da vacina. É de graça, rapidinho, todas as unidades de saúde estarão atendendo.

Respeitar as campanhas de imunização é mais que um gesto de amor próprio. Significa respeito ao próximo.