Política

Crise: Hospital Municipal expõe situação para os vereadores

O diretor-presidente Sergio Fabriz foi à Câmara Municipal falar sobre o trabalho que vem sendo realizado pela equipe e o avanço na gestão

Foto: Divulgação
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Foz do Iguaçu – A pedido dos vereadores Celino Fertrin e do presidente da Casa, Beni Rodrigues, com o propósito de terem conhecimento de gastos, valores e serviços realizados no Hospital Municipal Padre Germano Lauck (HMPGL), o diretor-presidente Sergio Fabriz foi à Câmara Municipal falar sobre o trabalho que vem sendo realizado pela equipe e o avanço na gestão, como o aumento do número de cirurgias e internações. “O saldo foi muito positivo. Os vereadores compreenderam as reais necessidades do Hospital e se comprometeram no auxílio, tanto de emendas para o próximo ano, como também de buscar ajuda em outros órgãos governamentais o apoio de financiamento adequado”, disse Sérgio.

Outro fato abordado pelo gestor da unidade hospitalar foi a questão financeira. Fabriz ressaltou que a maior dificuldade hoje se refere ao recurso praticamente integral que o Município tem bancado até que o governo do Estado possa fazer seus repasses para a instituição. “Temos que esclarecer a toda a população que a prefeitura tem honrado os compromissos com colaboradores do hospital, corpo clínico e fornecedores, todos com suas remunerações e pagamentos em dia, não havendo atraso, como já vivenciamos no passado”, disse.

Segundo o diretor-presidente do hospital, o aporte do Estado se encontra em negociação com o prefeito Chico Brasileiro, o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, e o governador Ratinho Júnior.

Fabriz disse que é preciso avançar no hospital e que para isso há a necessidade de renovações tecnológicas, como mais equipamentos, a exemplo de cidades vizinhas que foram contempladas pelo governo federal por meio de emendas.

Um dos principais objetivos, quando o diretor-presidente da instituição assumiu a gestão em novembro de 2017, era o de avançar para que o hospital fosse transformado em um hospital de ensino. “Cumprimos todos os requisitos necessários da portaria, que nos faria avançar na qualidade assistencial e também no aumento de aporte financeiro do SUS para a unidade, mas, infelizmente, o pedido está suspenso no Ministério da Saúde”, lembrou.

Ele destacou ainda a preocupação quanto à hotelaria da unidade: “Talvez uma emenda dos vereadores que beneficie o setor da hotelaria, como aquisição de camas, macas, poltronas, pois desde o início do funcionamento do hospital nada foi renovado, ocasionando, apesar da manutenção correta, a deterioração pela ação do tempo”.

Rumo à alta complexidade

Desde 2014, segundo o diretor Sergio Fabriz, cirurgias de ombro e joelho não eram realizadas devido à falta de equipamentos. O hospital, no cenário de hoje, avança para cirurgias de alta complexidade, como é o caso da cirurgia artroscópica realizada por meio de um instrumento (artroscópio) importado, e que deverá chegar dentro de 15 dias, dando outro passo nesse tipo de cirurgias que estavam paradas na Secretaria da Saúde.