Opinião

Coluna Juliano Gazola: Ser maduro é bom?

“Como odiei a instrução, e o meu coração desprezou a repreensão; e não obedeci à voz de meus ensinadores, nem inclinei meu ouvido aos que me instruíram”!

Coluna Juliano Gazola: Ser maduro é bom?

Há tempos que indico a todas as pessoas que buscam orientação, construir o hábito da leitura de provérbios diariamente, pois neste livro, são expressas verdades, de forma breve e de rico significado. São práticos, oferecendo conselhos úteis no mundo real e oferece observações perspicazes a respeito do funcionamento normal da vida.

Por vezes, eu e você por sermos insensatos das mais diversas formas, abandonamos os conselhos e instruções, algumas seculares e outras pautadas na concretude da vida, no chamado da vida real.

É por este motivo, que neste artigo tomo a liberdade de lhe instruir em alguns conselhos valiosos para que de fato, a maturidade bata a sua porta e se estabeleça em definitivo para não colocar em risco seu presente e seu futuro. Serão artigos em sequência durantes as próximas semanas, portanto fique atento para ler todos os conselhos.

O primeiro deles é básico, vigente, porém desleixado para muitos. O cuidado com o próprio corpo. Como é seu ritual de presença logo nos primeiros minutos do seu dia? Qual a presença inserida no seu modelo mental diário ao acordar para despertar seu corpo. Que tal a partir de hoje viver no máximo de presença e consciência corporal possível. Reflita e concentre-se em cada tarefa ao acordar, desde a abertura dos olhos a tarefas simples como lavar o próprio rosto. Se puder, tome banho frio diariamente ou no mínimo lave sua cabeça com água fria. É possível durante os seus primeiros 30 minutos diários prestar atenção plena no que esta sendo realizado?

O ser humano é capaz de ser insuportável com certa frequência, e a conta toda vai para a mania de reclamar de tudo. A reclamação altera nosso status de percepção. A cabeça e o corpo ficam vibrando em uma espécie de modo de operação negativa. Dificilmente sai alguma coisa de boa de uma pessoa que só se queixa. Dentro dos ensinamentos da bioliderança® reforço que os conflitos biológicos se iniciam por um evento traumático emocional, que imediatamente comunica o seu cérebro e por fim, destina um órgão conectado a emoção vivida. Desta forma, a porta escancarada para doenças esta sim, para indivíduos que reclamam de tudo.

A sua inveja, ainda acabará com sua vida. De fato, é um vício constrangedor e sempre é difícil confessar-se invejoso. As pessoas até conseguem declarar, com certo humor, que são preguiçosas, luxuriosas, irascíveis. Com a inveja, é diferente, ninguém se orgulha de ser invejoso.

A inveja contamina as relações humanas, a esposa inveja o marido, ou vice-versa, e na primeira escorregada do outro se aproveita para rejeitá-lo. Se você se relaciona com o outro esperando que ele não tenha defeitos, que ele seja perfeito. Saiba que você é um invejoso mudo. Fique quieto e aprenda com alguém que é melhor do que você.

 Juliano Gazola