Santiago – Uma final histórica. Assim pode ser definido o confronto entre Chile e Argentina deste sábado (4), às 17h (de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, pela final da Copa América 2015.
Para os anfitriões, conquistar o troféu significa superar um tabu de quase 100 anos. Nunca os chilenos venceram os argentinos na principal competição sul-americana de seleções, disputada desde 1916. Nos 24 jogos já realizados até entre as duas equipes, a Argentina venceu 19 e os outros cinco terminaram empatados. Além disso, o Chile nunca conquistou o título da competição em 99 anos de história da disputa.
A Roja já foi quatro vezes vice-campeã continental (1955, 1956, 1979 e 1987), mas agora joga em casa, com o apoio de sua torcida e com a melhor geração em décadas, nessa que é a sua melhor chance de encerrar a incômoda seca de títulos.
Já a Argentina, bicampeã mundial, quer o primeiro título com Lionel Messi na equipe principal. Caso alcance seu objetivo, chegará a 15 títulos na competição, igualando o Uruguai, maior campeão da história do torneio. Além disso, a seleção argentina vive uma seca de 22 anos sem títulos com sua equipe principal. A última conquista foi a edição de 1993 da própria Copa América.
Na Copa América 2015, as duas finalistas foram as duas seleções que mostraram o melhor futebol dentro de campo. Tanto que chegam invictas à decisão. Foram as únicas a golear no torneio e têm os dois melhores ataques, com 13 gols marcados pelos chilenos e 10 pelos argentinos.
