Economia

Argentina manterá preço da gasolina congelado até novembro

Entre outras medidas para amenizar os impactos da inflação e levar alívio a trabalhadores argentinos

Argentina manterá preço da gasolina congelado até novembro

Buenos Aires – Após ataques aéreos à refinaria de Abqaiq, na Arábia Saudita, os preços internacionais do petróleo dispararam. Na Argentina, o governo anunciou que manterá os preços da gasolina congelados até 12 de novembro, conforme havia sido anunciado em meados de agosto, entre outras medidas para amenizar os impactos da inflação e levar alívio a trabalhadores argentinos.

Preocupado com a inflação, que deve chegar este mês a 6% e no ano a 55%, o governo argentino decidiu manter o congelamento do preço da gasolina que havia sido determinado por meio de um decreto.

Segundo as empresas distribuidoras de combustíveis, o valor de venda já está defasado em 38%, uma vez que deveria ser vendido por US$ 1,2/litro e está sendo distribuído por US$ 0,8/litro.

No Chile, o ministro da Fazenda afirmou que a disparada do petróleo é “um balde de água fria para a economia mundial” e que pode ter sérias repercussões no país. O Chile importa mais de 90% do petróleo que consome.

O governo do Peru acredita que não haverá impacto abrupto no país. Isso porque existe o Fundo de Estabilização de Preços Derivados do Petróleo (FEPC), criado em 2004 para impedir que a volatilidade dos preços internacionais do petróleo seja transferida para os consumidores. Caso o preço internacional do petróleo aumente acima da faixa de preços, o Estado assume os custos.