Cotidiano

Pais têm só até hoje para votar sobre colégios cívico-militares

Apenas a comunidade escolar dessas três instituições podem participar da consulta

Pais têm só até hoje para votar sobre colégios cívico-militares

Pais, estudantes maiores de idade e servidores da educação têm só até esta quarta-feira para votar se querem ou não que três colégios de Cascavel sejam cívico-militares a partir do ano que vem. Os colégios pré-selecionados são o Santos Dumont, o Brasmadeira e o Olivo Fracaro, no Bairro Morumbi. Apenas a comunidade escolar dessas três instituições podem participar da consulta.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou esta semana que Cascavel terá três colégios cívico-militares em 2021. No Núcleo Regional de Cascavel, também foram contemplados Catanduvas, Lindoeste e Santa Tereza do Oeste, uma escola cada. No total, o programa será implementado em 215 colégios estaduais de 117 municípios. É o maior do País nessa modalidade.

“A rede estadual do ensino evoluiu todas as suas notas no Ideb de 2019, o que mostra que estamos no caminho certo. Para conquistar novos lugares, estamos apostando, também, em novas metodologias, alternativas e em programas como o dos colégios cívico-militares, que oferecem mais condições de segurança e estabilidade de ensino em locais que sofrem com problemas históricos”, afirmou o governador Ratinho Junior.

Critérios

O programa é voltado nesse primeiro momento para municípios com mais de dez mil habitantes. Os critérios estabelecidos pela lei foram existência de ao menos duas escolas estaduais na área urbana, alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.

Além dessas cidades, terão colégios cívico-militares na região Toledo, Assis Chateaubriand, Palotina, Marechal Cândido Rondon, Quedas do Iguaçu, Medianeira, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão, entre outras.

Como vai funcionar

Essa nova modalidade de ensino funcionará com gestão compartilhada entre militares e civis em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. As aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pelas áreas de infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá um diretor-geral e um diretor auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.

A Secretaria da Educação e do Esporte vai editar os atos normativos necessários à operacionalização, à gestão e à implantação do programa; apoio técnico e financeiro às instituições; formação continuada aos profissionais da educação e da segurança pública que atuarão nos colégios cívico-militares; e elaboração da proposta pedagógica e dos regimentos internos.