
“Nós temos uma área de mergulho única bem debaixo dos nossos pés”, disse Tsavelakos ao jornal inglês “Sunday Times”. Seu projeto prevê a criação de um corredor com atrações submersas no Canal de Kea, na Grécia, juntando o Britannic com outras embarcações naufragadas na região.
O plano, porém, ainda depende da aprovação das autoridades gregas para sair do papel. Até lá, apenas expedições especiais podem se aproximar do naufrágio daquele que foi o maior navio afundado durante a Primeira Guerra. Seus escombros foram encontrados em 1975 pelo explorador francês Jacques Cousteau.
Segundo navio da série Olympic (o primeiro foi o Titanic e o terceiro, o RMS Olympic), o Britannic foi projetado para servir de linha transatlântica. Como foi lançado após o acidente com o irmão mais famoso, teve e a estrutura do casco reforçada, além de ter sido equipado com um motor mais potente e mais botes salva-vida.
Tais medidas, no entanto, não impediram que ele naufragasse em 21 de novembro de 1916, ao atingir uma mina marítima. Na ocasião, era usado como navio-hospital a serviço da marinha britânica e afundou quando seguia à Ilha de Lemnos buscar soldados feridos. Apenas 30 das 1.065 pessoas a bordo foram resgatadas. Entre elas, a enfermeira Violet Jessop, que também sobreviveu ao naufrágio do próprio Titanic.