
Embora a mediana das negociações tenha empatado com a alta dos preços, em 45,6% delas os ajustes ficaram abaixo do IPNC, proporção maior que a registrada no mês anterior, de 44,4%.
Dos 188 acordos que trataram de ajustes salariais, 16 estabeleceram redução da jornada de trabalho acompanhada de redução de salários. Apenas três usaram o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Desde o início de sua vigência, em janeiro do ano passado, até setembro, o programa foi aplicado a apenas 156 dos acordos dos 570 acordos firmados.
A mediana do piso salarial com vigência em setembro foi de R$ 1.000, valor 13,6% maior que o salário mínimo.
A folha salarial, estimada a partir do volume de depósitos vinculados ao FGTS, equivalia a R$ 98,1 bilhões em julho, último dado disponível. A cifra é 0,2% menor que a observada no mês anterior e 3% menor que em julho de 2015. Já o valor anualizado da folha de julho é de aproximadamente R$ 1,18 trilhão. O montante considera apenas a massa salarial do setor coberto pela CLT e não inclui os rendimentos dos funcionários públicos estatutários e dos trabalhadores informais.