
Segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança do Amazonas, no Ipat, os presos se movimentaram na tarde de hoje em um ?batidão de grade?, que foi contornado logo em seguida pela direção da unidade.
No CDPM, os internos alojados em um dos pavilhões tentaram efetuar fuga, sendo impedidos pela Polícia Militar que reforçou a segurança na unidade.
?A situação é considerada estável nas duas unidades?, conclui a nota.
O massacre é considerado o maior em número de mortes na região Norte e chegou a ser comparado com o massacre do Carandiru em São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos.
Ainda, segundo o secretário, a polícia não é responsável por nenhuma das mortes. Uma facção criminosa de Manaus, ligada a um grupo do Rio de Janeiro, matou integrantes de facção de São Paulo.
? Todas as vidas que foram ceifadas ontem foram por essa briga entre criminosos, pelos detentos. Eles são responsáveis pelas mortes na sua integralidade. Nós vamos instaurar inquérito policial. A perícia já foi acionada para identificar os corpos e para produzir provas para o inquérito policial. Não vamos deixar de apurar, e os responsáveis serão punidos ? esclareceu.