Cotidiano

Cascavel tem 2ª morte suspeita de H1N1

Em menos de uma semana, mais uma criança morreu com a suspeita de ser vítima de H1N1 no Município

Pacientes que procuraram atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Cascavel durante o fim de semana com sintomas de gripe foram medicados imediatamente com Tamiflu, indicado para o tratamento da gripe em adultos e crianças. Cascavel investiga agora a segunda morte suspeita de H1N1.
O secretário de Saúde, Rubens Griep, afirma que a prescrição do Tamiflu sempre ocorreu para casos suspeitos e que está estabelecida na rotina das unidades, inclusive hospitais privados. “Todo paciente que tem a suspeita de síndrome da gripe aguda grave já inicia o tratamento por Tamiflu, é o protocolo estabelecido quando tem essa suspeita já no início. Porém, a situação é muito complexa, pois existem inúmeras doenças cujos sintomas são parecidos com o da H1N1. Outra questão é que os pacientes com a doença podem iniciar com um quadro viral leve e podem avançar para um quadro mais complicado depois. Por isso a importância do monitoramento e acompanhamento do paciente”, afirma Rubens.
Conforme o secretário, devido à mudança de temperatura, a prescrição do Tamiflu aumenta nesta época do ano.

Em investigação

Em menos de uma semana, mais uma criança morreu com a suspeita de ser vítima de H1N1 no Município. Uma criança de cinco anos morreu na madrugada de ontem (22) após procurar atendimento no Hospital São Lucas, em Cascavel.

De acordo com informações repassadas pela assessoria do hospital, a criança estava internada desde o dia 20 e a causa da morte seria broncopneumonia, mas não está descartada a presença da H1N1. Exames foram solicitados para a confirmação. O hospital não tinha a informação se a criança havia ou não sido vacinada contra a gripe.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que iniciou processo de investigação do caso e que a criança apresentou sintomas inespecíficos: tosse, febre, desconforto respiratório e vômito. Iniciou medicamento preconizado pelo Ministério da Saúde e realizou coleta de amostra para pesquisa de vírus respiratórios.

No dia 16 deste mês uma criança de três anos morreu na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Veneza também com suspeita da doença.
Questionado se as duas crianças tomaram Tamiflu, o secretário de Saúde, Rubens Griep, disse que as informações são sigilosas e que constam apenas nos prontuários, que são de acesso restrito às famílias e à Justiça.