Os cuidados com a febre amarela estiveram no foco das atenções da Secretaria da Saúde, que propôs e coordenou ações integradas entre os estados do Sul do Brasil, São Paulo e o Ministério da Saúde para enfrentar a doença. A pronta reação dos técnicos e da Vigilância Sanitária do Paraná conseguiu evitar que a febre se propagasse rapidamente, como havia acontecido em São Paulo.
Também foi alcançada a meta de criação de Ouvidorias Municipais de Saúde em cada um dos 399 municípios do Estado. A última delas começou a funcionar em março em Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba. A descentralização do sistema amplia e reforça o acesso dos cidadãos a informações e orientação sobre os serviços de saúde, área prioritária do governo estadual para atendimento à população.
Nos primeiros meses deste ano, o setor de saúde comemorou dois recordes na área de transplantes e a criação de dois programas de residência Multiprofissional em Saúde Mental e em Enfermagem Obstétrica no Hospital do Trabalhador (HT). Os dois programas foram aprovados pelo Ministério da Saúde.
Em janeiro, o Paraná atingiu o índice de 50,9 doações de órgãos por milhão de população (pmp). A média brasileira é de apenas 17 pmp doações efetivas; portanto, o resultado do Estado é três vezes maior. Outro resultado a comemorar é a média de apenas 22% das famílias entrevistadas pelas equipes paranaenses para fazer a doação de órgãos não concordam com a medida. No Brasil, a média de recusa familiar é de 43%.
Em março, a equipe de Cirurgia do Joelho do Hospital do Trabalhador, em parceria com um cirurgião do Hospital Sacrè Coeur de Montreal (Canadá), realizou o primeiro transplante de menisco da instituição e um dos raros casos já feitos no Brasil.
A Secretaria teve ainda como destaque a economia, para os cofres públicos, de R$ 8 milhões, no custo da formação de 2.400 brigadistas de incêndio, por meio de parceria com a Secretaria de Educação e com a Defesa Civil, para a formação; e na implantação do novo sistema de regulação leitos, que vai ser assumida pela Escola de Saúde Pública em conjunto com a Celepar, via EAD.
De acordo com o secretário da Saúde, Beto Preto, está em curso a revisão de todos os contratos, tanto da secretaria como da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (Funeas), que administra hospitais próprios do Estado, e estão sendo colocadas em dia todas as contas, porque havia um enorme restos a pagar e compras realizadas sem lastro financeiro.
“Estamos enfrentando as dificuldades com bastante vontade de acertar, seguindo a orientação do governador Ratinho Junior de fazer um mandato bastante transparente, falando as verdades olho no olho, não varrendo nada pra debaixo do tapete”.